A inconveniência e seus gemidos (2)
Pára aqui mesmo. Os guardas não podem perceber que estou a descer de um táxi. Vão me sabotar. O...
Uma voz. Uma guitarra. E o mal não cessa
Lê em voz alta: Afinal há quem escute Dire Straits, se delicie com Making Movies, que rouba? Aquelas cores...
Esse país está bom*
Matanhane apanha já as últimas batidas de “Tudo que você podia ser” do Clube da Esquina, da estação de...
Pai não vai voltar
Repentinamente um estrondo toma aos transeuntes surpreendidos. Os moradores daquele perimetro da Avenida Salvador Allende, espreitam pelas janelas e...
Esperança ou Mundzuko, o que quiseres
Esperança come caticalango e toma chá com açúcar castanho, na cozinha. O corpo ligeiramente avantajado distribui-se na cadeira plástica....
“Algumas árvores são transparentes e sabem falar”
Por: Pedro Pereira Lopes Era a primeira quinzena de Janeiro. Fazia muito calor e chovia quase todos os dias....
Quero os meus biscoitos
Por: Pedro Pereira Lopes Um amigo contou-me, certa vez, um episódio digno de bíblia. Ele tinha presenciado, numa tarde,...
Nomes santos
Por: Pedro Pereira Lopes Quando eu tinha 11 anos, fui morar para a casa do meu pai e da...
O poeta António
Por: Pedro Pereira Lopes Era apenas poeta. Poeta António. O seu corpo era um modelo de cinjas de cigarro,...
A velha que apanhava milhos
Por: Pedro Pereira Lopes Havia uma velha dos seus sessenta e tal ou setenta e poucos anos, que era...