Um parasita nas minhas costas (1)
Primeiro dia de trabalho do ano, pés descalços, meus dedos pisam o chão húmido, o septuagésimo raio de sol...
O último trago da indecisão
Ele dormiu numa cama cheia de areia, afastou os lençóis da Ex, sentiu o cheiro da actual inquietude, a...
Fragmentos do fim (II)
O menino que se animava pousando para os relâmpagos em dias de tempestades, crente de estar a ser fotografado...
Pai não vai voltar
Repentinamente um estrondo toma aos transeuntes surpreendidos. Os moradores daquele perimetro da Avenida Salvador Allende, espreitam pelas janelas e...
Tenho memória dos textos de 2010
Na Mafalala quem tem insônia conhece a voz oscilante da mesquita, o timbre grave, picante e invocativo daquele homen...
Adeus Azagaia, obrigado pela luz
O dia do teu adeus começou confuso. Iniciou com chuviscos, mas logo se dissiparam e cederam ao espectáculo do...
E foi naquele fatídico dia
Olhou para o sangue na mão, viu os seus pés descalços, tronco nu, a camisa branca pintada de vermelho...
Desta vez não pude fugir!
Cheguei a casa mais cedo do habitual. Ao entrar no quarto, liberto-me das amarras do sutiã, tiro a peruca...
Paraquedista perdeu voo
Conseguiu o visto, com ajuda dos assessores, Leonel e Amosse, fechou a documentação, só falta arrumar a mala. Ainda não vedou quintal...
Nem uma crónica sobre o Rio de Janeiro (I)
Meus olhos estão vermelhos, estou há quase dois dias sem dormir. Me estatelei em dois assentos de avião, senti a...