Memorando de entendimento entre a Khuzula Editora e o ARPAC

A Khuzula Editora e o ARPAC- Instituto de Investigação Sócio-Cultural, passam formalmente a ser instituições parceiras, na sequência do acordo assinado entre ambas instituições para a edição e publicação da Obra Marrabenta- Um Património Cultural Moçambicano.
A Khuzula Editora e o ARPAC – Instituto de Investigação Sócio-Cultural assinaram, no dia 6 de abril, do corrente ano, o contrato para a edição do livro Marrabenta. A assinatura aconteceu nas instilações do ARPAC, em Maputo, e foi rubricada pelos respectivos directores: Paulo Chibanga (Khuzula Editora) e Silva Dunduru (ARPAC).

“É uma grande honra colaborar com o ARPAC e iniciar está jornada de corporação, esperamos que traga frutos para todos e sucessos acima de tudo das obras que faremos em conjunto, sentimo-nos muito satisfeitos que possamos apresentar produtos de qualidade e que as obras cheguem ao internacional”. Disse Paulo Chibanga Director Geral da Khuzula.

“Temos alguns projectos de caracter histórico, Sociológico e Antropológico, um trabalho que é a produção da primeira enciclopédia da cultura, e gostaríamos que a Khuzula abraçasse este projecto e começarmos desde já a trabalhar juntos, seria a primeira experiência no País ter a enciclopédia que se espelha num dicionário descritivo e amplo para ter uma antropologia ligada a nós” Silva Dunduru Director Geral do ARPAC.

Esta acção vem robustecer o propósito da Khuzula Editora que decidiu dedicar a sua linha editorial à herança musical e artística que caracteriza o país. Ao assumir a edição do livro Marrabenta, a editora almeja contribuir para o acervo literário sobre a Música Moçambicana. O encontro entre a Khuzula e o ARPAC teve o seu ponto de partida com a edição do livro, em 2019, Timbila Thatu, de Marílio Wane (investigador do ARPAC). Nessa senda, as duas instituições querem abrir e construir um caminho de edição e divulgação académica sobre os desígnios da nossa música e das diversas histórias inusitadas, cinzentas e coloridas que adubam a nossa herança cultural.

A Obra Marrabenta- Um Património Cultural Moçambicano, contou com colaboração de pesquisadores do ARPAC; João Vilanculos (Em memória), Marílio Wane, Agnelo Navaia e com colaboração de conceituado cantor moçambicano Hortêncio Langa (Em memória) e Victor Chibanga.

A Khuzula, para além desta edição com ARPAC, tem no seu prelo, para 2022, mais dois songbooks dos músicos: Chico António e Hortêncio Langa. É preciso evocar as edições e obras artísticas que afloraram da Khuzula: Kwiri (Roberto Chitsondzo), Kudumba, Uma Plataforma de Preservação da Língua (Cremildo Bahule), Timbila Tathu (Marílio Wane), Songbook Fany Pfumo e Songbook Gúnnas (Produção TP50).
Sobre a Khuzula –
Khuzula é uma empresa dinâmica vocacionada em produção de eventos, desenvolvimento e agenciamento de artistas, Edição de obras literárias, Comunicação e Consultoria em projectos criativos.
Khuzula é o fundador e produtor do Azgo Festival, o maior e melhor festival internacional de artes de Moçambique. Reunindo um programa diversificado e de qualidade de música, cinema e dança para a cidade de Maputo ao longo de dois dias e duas noites.

Sobre a ARPAC

ARPAC – Instituto de Investigação Sócio-Cultural é uma instituição vinculada ao Ministério da Cultura e Turismo, com a missão de pesquisar, arquivar, conservar e divulgar de forma sistemática, utilizando métodos científicos, a cultura e o património cultural moçambicano, com a finalidade de estudo, educação e deleite. É uma instituição que aposta numa investigação aplicada com cada vez maior impacto imediato nos programas de desenvolvimento social, económico, político e cultural do país.

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