Rudêncio Morais lança “O ecoar musical da gente”

 

“O ecoar musical da gente – A música e o amor”, livro do poeta Rudêncio Morais, é uma obra que busca estabelecer um diálogo permanente entre a música da nossa gente, e os lugares que nos fazem, culturalmente, sendo a língua e a manifestação do amor que se nos existe quando os nossos instrumentos tradicionais enamoram as vozes africanas e definem de forma táctil a sua essência.

A ser lançado amanhã, 27 de Setembro, no Instituto Guimarães Rosa, pelas 18h, o livro que homenageia os fazedores da música nacional. Na obra, o autor percorre os vários lugares deste país, fazendo-se tradutor dos nossos silêncios no amor e a forma com a qual se encontra, na música, um espaço para exteriorizar o que se nos vai à alma, de forma puramente nossa e autêntica.

“O exercício de escrita do presente livro foi bastante interactivo, tendo como ponto de partida a escuta atenta dos trabalhos dos músicos homenageados, foram, igualmente, colhidas entrevistas que os mesmos deram nos programas televisivos e radiofónicos”, lê-se no comunicado de imprensa, que assinala que “posto isto, coube ao Rudêncio Morais, o trabalho poético, que o levou às interpretações sobre o que as músicas tramitem, revestindo-as de um significar que apalpa o íntimo dos lugares em que as mesmas foram concebidas, e estabelecendo uma ponte entre a música e o silêncio, para depois categorizar a música como um veículo no qual as nossas línguas locais emolduram o amor cimentado partidas seguras para uma vida de profunda gratuidade”.

Ao longo do livro, estão patentes os  trabalhos de Mr.Nhungue, Isaú Meneses, Grupo Primeiro de Maio, Fafitine, Carlos Gove, Saldicos, Elcides Carlos, Dudas e tantos outros que são homenageados.

O prefácio de “O ecoar musical da gente:  a música e o amor” é assinado por Aurélio Ginja, para quem “Há algo de divino na música, que a torna inseparável da voz sagrada da poesia! Por isso, Falso Poeta, vestindo a alma de Rudêncio Morais, cidadão mundano apaixonado pela música e Rudêncio Morais encarnado em Falso Poeta, lavrador da palavra, decidiram juntos e com identidades distintas, mas em comunhão fraternal, embarcar nesta aventura lírica em que a pena literária e a tecla musical de diversos autores se juntam, a beira da paisagem de letras e sons que este livro sugere”, conclui o comunicado.

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