Moda Baía 2023: dicas das tendências do verão

Bem no início da noite, num ambiente de glamour, com renomados restaurantes à volta, que iam confeccionando alimentos e propositadamente invadiam o olfacto de gente ao redor, eis que, da escada rolante um a um modelo foi descendo, exibindo, em seus treinados corpos, roupas de marcas e estilistas que aceitaram o desafio de dar cor à segunda edição do Moda Baía 2023.

Primavera/verão, foram as tendências das roupas que, no último final-de-semana, coloriram o espaço comercial, Baía Mall, na cidade de Maputo, para exibir, ao público, as novidades das colecções de diversas lojas e estilistas para a presente estação do ano.

Como forma de atingir mais pessoas, o espaço escolhido é estratégico, visto que colecciona lojas de roupas diversas, desde os guarda-roupas para os petizes até às idades mais avançadas.

Com a duração de três dias, o desfile exibiu roupas da Fashion Word, MO, Mr. Price, PEP, Cherry, AG Fashion, Brechó da  Suneila, Seaside, Omar Adelino, Areia Branca, Glamourosa, Bebe Giro, Giro, Zippy, Stara, Fantasia, dos estilistas             Jacqueline Zandamela, Wethu, Uzuri, Atija, Janaína Félix e Mina.

No seu segundo dia do Moda Baía 2023, quando a Mestre de Cerimónias anunciou o início do desfile, o público manteve-se, a prior, em silêncio, posicionando as câmaras dos celulares para registar o momento. As escadas rolantes pareceram lentas e trémulas, afinal, elas receberiam jovens talentosos que estavam trajados, também, de roupas de talentosos estilistas.

Foi novidade para alguns ver, de perto, um desfile contemporâneo de moda, sem tabus e com uma acertiva elegância, parecida com a do exterior, já que cá, no país, presa-se muito pela conservação do corpo, principalmente nas mulheres.

“Eu, em particular, ainda não me acostumei com o mundo da moda para mostrar o meu corpo, mas se for para mostrar, eu mostro, porque é o meu trabalho. Não posso ter vergonha nem medo”, disse a modelo Gisela Nhate.

Na segunda experiência, na passarela do Moda Baía a modelo  classificou o presente desfile como “épico”, já que na primeira vez esteve nervosa e vê este mundo como uma nova forma de ser.

Já, o modelo Salomão que também, pela segunda vez desfilou na passarela no Moda Baía 2023, disse que a experiência fora extraordinária e é um espaço   que dá novas oportunidade aos mais jovens. “É uma nova porta aberta para podermos expressar aquilo que nós sabemos fazer nas passarelas”, disse.

Por sua vez, a estilista Shaazia Adam, que esteve a representar a colecção Mina, afirmou que, a é pelo bem da natureza e pelas causas humanas, uma vez que produz vestes sustentáveis para o melhoramento do meio ambiente.

“É muito importante para nós, porque nós estamos aqui, num mercado e isto nos ajuda a crescer e a desenvolver o nosso país”, disse a estilista.

O evento pretende, assim, mostrar a crescente modalidade das produções da moda moçambicana e não só. Ademais, poder ilustrar o quão aderida as roupas são, já que são acessórios indispensáveis.

Por parte da produção do evento, ouvimos a Nabila Ramos, que afirmou que, em comparação ao passado ano, neste houve mais aderência de pessoas que desejaram ver coisas novas.

Já, o director do (peço que preencha, esqueci-me) Vasco Rocha – o espaço do Baía Mall, por apresentar um conjunto de opções dentro daquilo que eventualmente a pessoa gosta de vestir, desde as lojas de roupas e um maior aglomerado de gente. É um espaço ideal para uma abrangente divulgação da moda em Moçambique e dá oportunidades para os modelos.

“As parcerias são boas, na promoção do espaço, com opções para o público consumidor, para quem gosta desta área”.

O evento, Moda Baía 2023, que durou três dias, apresentou um conjunto de opções de lojas, que facilitaram um acesso directo ao público, uma vez que o espaço é aderido em massa e pôde dar aos estilistas a oportunidade exponham as suas criatividades.

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