Exposição sobre a Estação Central da Beira encerra amanhã na Gulbenkian

Encerra amanhã a exposição “Estação Central da Beira Moçambique (1957–1966)”, no Átrio da Biblioteca de Arte Gulbenkian, na Fundação Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A exibição está aberta desde 31 de Julho.

A mostra reúne os arquitetos Francisco José de Castro, João Garizo do Carmo e Paulo de Melo Sampaio e, conforme lê-se na folha de sala, está alicerçado na linguagem do Movimento Moderno Internacional do Pós-Segunda Guerra.

Com curadoria de Elisário Miranda, esta exposição constitui um ponto de situação dos trabalhos em curso no âmbito do projeto de conservação e manutenção da Estação, financiado pelo programa Keeping It Modern, iniciativa da Getty Foundation, de Los Angeles, EUA.

A iniciativa conta com uma equipa de docentes, investigadores e técnicos das Escolas de Engenharia e de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD UM), em Guimarães, da Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e dos Caminhos de Ferro de Moçambique, na cidade da Beira.

O projecto da Estação Central da Beira Moçambique, integrado nas construções do contexto colonial, considerado uma das mais importantes edificações de engenharia portuguesa do século XX.

A exposição apresenta o projeto de conservação e manutenção das instalações que é classificado não só como um edifício icónico do país e da cidade, “mas também um marco no contexto da história ferroviária, particularmente em África”.

“Aproveitando o facto de ser agora apresentada na Fundação Calouste Gulbenkian, a exposição inclui também alguns documentos originais que evidenciam o apoio dado por esta instituição filantrópica, na década de 1960, à construção de 3 edifícios de referência na cidade da Beira”, lê-se ainda na folha de sala.

Neste sentido a Gulbenkian aponta ainda os exemplos de arquitetura do Movimento Moderno de expressão local que tiveram a sua intervenção, como a Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian, o Auditório-Galeria de Arte da Beira e o Centro Africano de Manica e Sofala.

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A Fundação tem recursos financeiros e operacionais, reputação e experiência de décadas, capacidade de convocatória, independência e flexibilidade, e capacidade de inovar e apostar em iniciativas de longo prazo.

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