Escritores moçambicanos ou residentes no país há cinco ano, podem concorrer, até ao 31 do corrente mês, à sétima edição do Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa.
O galardão foi instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda [INCM], para premiar, anualmente, trabalhos inéditos no domínio da prosa literária moçambicana. O vencedor receberá um prémio pecuniário no valor de 5000 euros e verá o seu trabalho publicado pela Imprensa Nacional, a chancela editorial da INCM.
À semelhança da edição anterior, nesta 7.ª, as candidaturas fazem-se exclusivamente online no site da Imprensa Nacional, disponível aqui: https://imprensanacional.pt/premios-literarios/premio-imprensa-eugenio-lisboa/.
Este ano, o júri do Prémio é composto pelo escritor e professor Lucílio Manjate (que o preside), pela professora Sara Laisse e pela editora-chefe da Imprensa Nacional-Casa da Moeda Paula Mendes.
As edições anteriores deste galardão distinguiram, entre vencedores e menções honrosas, os livros “Mundo Grave”, de Pedro Pereira Lopes, “Bebi do Zambeze”, de António Manna, “Saga d’Ouro”, de Aurélio Furdela, “Sonhos Manchados, Sonhos Vividos”, de Agnaldo Bata, “A Ilha dos Mulatos”, de Sérgio Raimundo, “O Homem que Vivia Fugindo de Si”, de Japone Agostinho, “Marizza”, de Mélio Tinga, “Eva”, de Léo Cote e “Teatro de Marionetes (ou Ensaio sobre a Mecânica Descritiva da Desertificação dos Homens)”, de Jofredino Faife.
A Imprensa Nacional-Casa da Moeda criou este prémio no intuito de incentivar a criação literária em Moçambique e, ao mesmo tempo, de prestar homenagem a Eugénio Lisboa, seu autor e cidadão e homem de cultura nascido em Lourenço Marques, actual Maputo, Moçambique. Eugénio Lisboa é doutor honorário das Universidades de Aveiro e Notthingham, Inglaterra, e Oficial da Ordem D. Henrique.