Solidão na White River

A solidão enquanto um território que pode ser inóspito ou de luz uniu Nelsa Guambe e três artistas contemporâneas sul-africanas, na Galeria White River, em Mpumalanga, para a exposição “Solitude”.

Ao lado de Karin Daymond, Laurel Holmes e Ingrid Uyis com seleção da reconhecida Sue Martin – que fez um percurso notável no país vizinho, onde a moçambicana está a expor – reflectem sobre suas experiências de estar só.

Esta exposição vestiu a White River de paisagens, auto-retratos, naturezas-mortas e plantas botânicas em uma variedade de media, pintura, gravura, pinturas a óleo esculturais.
A solidão enquanto um território que pode ser inóspito ou de luz uniu Nelsa Guambe e três artistas contemporâneos sul-africanas, na Galeria White River, em Mpumalanga, para a exposição “Solitude”.

Ao lado de Karin Daymond, Laurel Holmes e Ingrid Uyis com seleção da reconhecida Sue Martin – que fez um percurso notável no país vizinho, onde a moçambicana está a expor – reflectem sobre suas experiências de estar só.

Esta exposição vestiu a White River de paisagens, auto-retratos, naturezas-mortas e plantas botânicas em uma variedade de media, pintura, gravura, pinturas a óleo esculturais.

Nelsa Guambe, com efeito, esboçou nos seus exercícios minimalistas de desenho e pintura aproveitando a cor branca da tela de papel como parte da composição. E gesto quase infantil, nessa fase em que a ingenuidade é autorizada e tudo é possível.

A artista moçambicana, que nasceu e cresceu em Chicuque, no interior da Maxixe, levou seis obras para “Solitude”, entre as quais duas telas e quatro em papel.

Nestes trabalhos podemos encontrar medo no olhar das pinturas de Nelsa. Ou almas tristes, que confrontam, revelam e se desesperam…mas vivem, e existem.

O desafio, lendo o texto da exposição se percebe, foi encontrar nos processos de Daymond, Laurel Holmes Ingrid Uyis e Nelsa Guambe a sua gestão de emoções e traumas na expectativa de criar espaços para autodescoberta e cura.

Com o foco no sentido de solidão enquanto palco de “contemplação e introspecção”, as obras serviram de representação visual das complexidades e desafios da vida das mulheres.

Igualmente pretenderam destacar os momentos tranquilos de reflexão e contemplação que muitas vezes são negligenciados em nosso mundo acelerado.

A mostra esteve patente de 27 a 31 de julho passado, na vizinha África do Sul.

Nelsa Guambe (nascida em 1987, Chicuque Moçambique). vive e trabalha em Maputo em áreas multidisciplinares.
É uma artista autodidata que começou a pintar depois de concluir seus estudos de bacharelado em administração pública e estudos de desenvolvimento pela UNISA (Universidade da África do Sul), em 2010.

Seus trabalhos atuais são uma apresentação de retratos e ambientes daqui e dali pintados em diversos materiais e técnicas.

Entre as suas exposições individuais pode-se referir, por exemplo, a espaços como Núcleo de Arte, DEAL Galeria, Centro Cultural Franco Moçambicano e fora de portas já expôs em Pure Gold: Upcycled/upgraded – uma exposição itinerante de uma década (Brasil, Hanói, Yangon, Londres, Banguecoque, Hamburgo).

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