“Galeria Zerou” de Mário Tique no BCI

Está aberta desde a noite de ontem, a exposição se pintura intitulada “Galeria Zerou”, de Mário Tique, na Galeria do BCI, em Maputo aé ao dia 19 do mês em curso, com a curadoria de Emídio Macabi.

O artista que desde “Debaixo do sol” na Fundação Fernando Leite Couto em 2021 tem se mostrado activo, depois de um longo periodo em silêncio e distante das mostras individuais, celebra a diversidade cultural que compõem o conceito de moçambicanidade.

Emídio Macabi, indica que nesta mostra, “o artista junta uma série de obras que resgatam valores culturais e identidades enraizadas no viver da sociedade moçambicana”

São quinze obras pintadas com a técnica acrilico sobre tela. Como já lhe é caracteristico, Mário Tique, mantém o seu traço figurativo e compõe o seu trabalho com cores vivas que prendem a atenção.    

“Galeria Zerou” está aberta a visitas de segunda a sábado durantes as horas normais de expediente.

Mário Henrique Tique, é um artista plástico e designer gráfico moçambicano, oriundo de uma família de talentos em artes visuais. Começou a dedicar-se ao desenho e pintura ainda em tenra idade.

Na escola primaria e secundaria, entre 1974 e 1980, participou e ganhou diversos concursos de desenho e pintura. Inspirado em obras de artistas estrangeiros e nacionais, começa a pintar em guache e aguarela, com 15 anos.

Em 1989, recebe formação em pintura abstrato-figurativa, com artistas ucranianos, e ganha o seu primeiro concurso, em Moçambique, dirigido aos “jovens talentos em artes plásticas”.

Em 1992 ganhou o premio de pintura do Banco Fomento Exterior, português, num concurso internacional com artistas de mais de 30 países. O prémio deu-lhe a oportunidade de estagiar na cooperativa Árvore do Porto, Portugal, trocando experiências e novas técnicas com artistas portugueses e latino americanos.

Em 1993/94 participou, com o moçambicano Naguib, em exposições de pintura no Porto e em Lisboa (Portugal), tendo tido oportunidade de aprender outras técnicas com Chichorro no seu atelier.

Em 1994, recebeu uma bolsa para estudar design gráfico em Paris, onde desenvolveu a sua aprendizagem em artes plásticas, conheceu outros artistas de várias partes do Mundo e visitou museus conceituados. Ainda em França, participou em exposições de pintura em Paris, Lyon e Marsseille.

A partir de 1995 integrou diversas colectivas de pintura, dentro e fora do país, tendo ganho, em 2000, duas menções honrosas nas Bienais da TDM – Telecomunicações de Moçambique.

Em 2009, Mário assume a realização da sua primeira exposição individual no Instituto Camões em Maputo. Em 2021, depois de um longo período de interregno, Mário Tique regressa com uma nova individual “Debaixo do Sol” em exibição na Fundação FLC.

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