Ao “Rhythms to Our Ancestors” arranca a quinta edição de Jazz no Franco

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Matchume Zango, multifacetado músico moçambicano, em colaboração com Jul Dillier, da Suíça, no projecto “Rhythms to Our Ancestors”, farão a abertura da quinta edição do festival Jazz, na Sala Grande, do Centro Cultural Franco Moçambicano, no sábado.

Ambos músicos irão apresentar um repertório que explora a referências do passado, heranças rítmicas, num exercicio de homenagem que passa por canções e instrumentos, como o timbila – Zango é integrante da orquestra Timbila Muzimba – e o teclado.   

Pelo percurso de Zango, que, nos últimos anos tem se envolvido em diversos projectos a solo e colaborativos, a recriar géneros tradicionais e do cancioneiro folclorico com o contemporânea e da descrição de Jul Dillier, que trabalha a sua fusão de jazz, ritmos africanos e música eletrônica, projecta-se uma experiência sonora mesclada por elementos “familiares” e inéditos.   

Conforme a nota de imprensa recebida pelo “Mbenga”, os músicos prometem, de alguma forma uma viagem cultural entre os universos de ambos, o que, neste caso, faz da música uma especie de ponte.

“Juntos, prometem apresentar uma performance única e cativante que irá mostrar as ricas e diversas tradições musicais de seus respectivos países”, l^se-se no documento recebido.

Jul Dillier, um multi-instrumentista, é conhecido por sua fusão de jazz, ritmos africanos e música eletrônica, enquanto Matchume Zango é um renomado tocador de timbila e percussionista moçambicano.

O festival Jazz no Franco é um evento anual que celebra a música jazz e suas várias fusões com outros gêneros, com o objetivo de promover a troca cultural e colaboração entre artistas moçambicanos e internacionais.

O festival deste ano promete ser memorável, com uma programação de músicos talentosos e uma variedade de estilos e sons.

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É licenciado em Jornalismo, pela ESJ. Tem interesse de pesquisa no campo das artes, identidade e cultura, tendo já publicado no país e em Portugal os artigos “Ingredientes do cocktail de uma revolução estética” e “José Craveirinha e o Renascimento Negro de Harlem”. É membro da plataforma Mbenga Artes e Reflexões, desde 2014, foi jornalista na página cultural do Jornal Notícias (2016-2020) e um dos apresentadores do programa Conversas ao Meio Dia, docente de Jornalismo. Durante a formação foi monitor do Msc Isaías Fuel nas cadeiras de Jornalismo Especializado e Teorias da Comunicação. Na adolescência fez rádio, tendo sido apresentador do programa Mundo Sem Segredos, no Emissor Provincial da Rádio Moçambique de Inhambane. Fez um estágio na secção de cultura da RTP em Lisboa sob coordenação de Teresa Nicolau. Além de matérias jornalísticas, tem assinado crónicas, crítica literária, alguma dispersa de cinema e música. Escreve contos. Foi Gestor de Comunicação da Fundação Fernando Leite Couto. E actualmente, é Gestor Cultural do Centro Cultural Moçambicano-Alemão

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