Mafalala chama para Residência

O Museu Mafalala nunciou hoje a Chamada para candidaturas para a Residência Artística subordinada ao tema “A Literatura como exemplo de cidadania e afirmação identitária na periferia de Maputo”, nas suas instalações.

As candidaturas estão abertas até ao dia 15 Abril de 2023. As inscrições serão feitas, única e exclusivamente, através do formulário on-line disponível nas redres sociais e sitio da internet do museu.

São elegíveis a esta chamada, artistas moçambicanos que reúnam os seguintes requisitos: (1) residir nas províncias de Maputo, Inhambane, Sofala, Tete, Cabo Delgado e Niassa; (2) Apresentar o seu Curriculum Vitae; (3) Ter idade compreendida entre os 18 e 30 anos; (3) Apresentar fotos e vídeos de performances, acompanhados de biografia; (4) Desenvolver actividades artísticas ao nível das províncias acima mencionadas; (6) Apresentar uma carta de recomendação e uma carta de motivação; (7) Preencher o formulário disponível on-line dentro dos prazos indicados para efeitos de inscrição.

Ao todo, conforme a comunicação do museu, seis artistas, sendo um de cada província, serão selecionados e poderão fazer parte desta residência que também envolve workshops, oficinas literárias e performances.

“As actividades são organizadas com o objectivo de aprofundar conhecimentos sobre cidadania, bem como o papel da arte na sua construção”, lê-se na nota posta a circular nas redes sociais por Ivan Laranjera, director do Museu Mafalala.

Os participantes, prossegue, também poderão realizar uma visita guiada pela Mafalala, onde vão conhecer a história do bairro e a sua importância na génese do activismo social em Moçambique. Por outro lado, acrescenta, a ideia é desenvolver nos participantes a noção da relação entre o património cultural e os processos de desenvolvimento urbano em espaços periféricos.

“Um outro objectivo é acender o debate em torno dos valores cívicos cultivados no nosso seio social, aproximando os artistas às referências e nomes incontornáveis na edificação e afirmação da identidade colectiva”, esclarece a nota que estamos a citar.

Durante a residência, a Associação IVERCA – Turismo, Cultura e Meio Ambiente compromete-se a encarrega-se de garantir a alimentação, transporte, acomodação e segurança das participantes, além de oferecer ajudas de custos.

Esta residência continua um projecto iniciado no ano passado. Nessa primeira edição o foco esteve virado para a música, arte da qual, no contexto moderno moçambicano, a Mafalala foi um dos berços se se observar a partir da evolução da marrabenta, por exemplo.

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