​​“Mulheres Africanas” exibidas hoje no Franco 

O filme “Mulheres Africanas – A Rede Invisível”, de Monica Monteiro, será exibido hoje, a partir das 18h00, no Centro Cultural Franco-Moçambicano.

A projecção do filme será seguida de uma conversa/debate Cláudia Machaieie, Inês Pereira e Júlio Langa, sob moderação de Benilde Matsinhe, o que abre possibilidade de participação por parte do público.

O  documentário “Mulheres Africanas –  a rede invisível”, oferece um panorama das conquistas e lutas de mulheres do continente africano no último século, bem como celebra também as vitórias das mulheres comuns que encaram os desafios do dia-a-dia, com esperança e determinação.

Filme retrata o poder de transformação de heroínas africanas, o panorama das conquistas e as lutas das mulheres deste continente no último século. Além disso, o longa celebra as vitórias das mulheres comuns que encaram os desafios do dia-a-dia com esperança e determinação.

“Mulheres Africanas” mostra Graça Machel, que é activista engajada em inúmeras causas nacionais e globais. Ela foi selecionada para participar do filme pela sua história na luta pela libertação, educação e envolvimento na questão do casamento de jovens meninas. 

Outras moçambicana que participa no filme é Luísa Diogo, ex-Primeira Ministra, que foi escolhida pela actuação na reconstrução do país.

Alem das nacionais, nas telas veremos Sara Masasi, empresária de grande projeção na Tanzânia, que se destaca por atuar no comércio e da indústria, e ter sua voz em um país muçulmano. A quarta mulher que participa da pelicula é Nadine Gordimer, prêmio Nobel de Literatura, eleita para ser parte do documentario por ser uma grande escritora que não recuou na luta contra o apartheid, e por fim Leymah Gbowee, Prêmio Nobel da Paz, por sua luta conta o tirano Charles Taylor e liderança das mulheres da Libéria para conseguir a paz. 

“Elas são as vozes dessa obra que ratifica a influência, o poder e a importância da mulher em um continente tão diversificado e ainda pouco explorado e o privilégio de conhecer essas histórias ajuda a desvincular os estereótipos” – ressaltou Mônica Monteiro, presidente da Cinevideo Produções, em entrevista concedida a um portal nacional.

“A bravura, o comprometimento com a comunidade e o meio em que vivem são essências da maioria dessas mulheres que, do norte do Egito ao sul da África do Sul, erguem-se diante das desigualdades e injustiças. Em meio às milhares de línguas, às particularidades da religião e cultura onde vivem, elas fortalecem um coro contra os preconceitos, hasteando bandeiras não apenas em causa própria, mas em causa da África”, lê-se na sinopse do filme.

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