Ofícios da Alma de Miguel César desconfinam a Galeria do 1.º andar na FFLC

Miguél César, arquitecto e artista multifacetado inaugurou na noite de quarta-feira, a exposição individual, intitulada OFÍCIOS DA ALMA, na galeria do 1.º andar da Fundação Fernando Leite Couto, com a curadoria de Yolanda Couto e montagem de Nunes Chichava.

Num ambiente informal, a directora executiva Sara Laísse dedicou palavras de apreço ao artista, aos presentes e aproveitou a ocasião para transmitir as suas  breves impressões sobre os traços de parte das 34 obras expostas, desejando que os convidados e público em geral fossem de encontro ao fascínio com que ela ficou, assim que as obras de Miguel César foram montadas nas paredes na Galeria.

“Eu sempre ando com uma esferográfica e dois cadernos, se não estou a escrever, estou a desenhar”, interveio Miguel César, diante de colegas, tais como Ídasse Tembe, Amanhiça, Marcos M´Pfuka, abordando o contexto em que surgiu esta recente produção artística. “Aconteceu, não é comum, eu trabalhar em obras, a pensar numa exposição específica, como esta”, seguiu o artista, com intervenção em áreas como pintura, cerâmica, como autodidacta.

Explicou ainda que “tudo isto surgiu no tempo da pandemia, em momentos de reclusão, pus-me a desenhar e a fazer experiências, com estas miniaturas, com dimensões reduzidas, em 12*12”.

Após meses de pesquisa e inúmeras tentativas falhadas, prosseguiu o artista, como método para protegê-los e conservá-los, congelei-os, confinando-os na placa vitrificada que lhes serve agora de suporte, numa metáfora ao recolhimento obrigatório a que fomos sujeitos.

A exposição OFÍCIOS DA ALMA vai decorrer de até ao dia 10 de Março próximo.

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