TP5O LANÇA O LIVRO “A REVOLTA DOS INSTRUMENTOS” COM APOIO DA CGA

0
278

“A Revolta dos Instrumentos” é o título do livro infantil baseado no musical para crianças que leva o mesmo título, com texto do escritor moçambicano Mia Couto e da actriz brasileira Manoela Pamplona e música do TP50 composta para o efeito.

Esta obra literária será lançada no dia 1 de Junho, sob chancela da Editora da Fundação Fernando Leite Couto (FFLC) com o apoio da Couto, Graça e Associados (CGA), uma sociedade de advogados que, coincidentemente, celebra 10 anos no Dia Internacional das Crianças.

Para além do livro, “A Revolta dos Instrumentos” já foi publicado em disco, cujas algumas faixas serão interpretadas na cerimónia de lançamento por Lena Bahule, que emprestará a sua voz, acompanhada por Nicolau Cauaneque no teclado.

As actrizes Sufaida Moiane e Maria Clotilde, além de Lena Bahule, farão a leitura dramática da história contada no livro e no disco. O evento de lançamento será composto por intervenções dos escritores Mia Couto e Manoela Pamplona, do presidente do TP50 António Prista, de Rui Loforte, Socio, e de alguns colaboradores, em representação a CGA.

O enredo escrito por Mia Couto e Manoela Pamplona, narra uma revolta dos instrumentos contra os músicos. Os instrumentos eram velhos e estavam armazenados há muitos anos quando os músicos os foram buscar para formarem uma banda.

Volvidas duas semanas de muito ensaio de preparação para um espetáculo, os instrumentos cansados de tanto serem tocados, e depois deixados descobertos no frio e no escuro, com o agravante de terem descoberto que não aparecem nos cartazes, o que entendem como falta de consideração, indignam-se e começam uma revolta.

A situação divide opiniões entre os instrumentos. Na discussão há alguns que defendem a realização de uma greve contra os músicos e outros que defendiam a submissão, pois essa é a função dos instrumentos.

Na véspera do show, o percussionista escutou o tambor reclamando dos maus-tratos e decidiu estabelecer o diálogo que conduziu à reconciliação por terem entendido que uns não existem sem os outros.

A CGA decidiu celebrar os seus 10 anos, metaforicamente infantil, personificando uma década moldada de experiência e projectando o futuro ao apoiar o lançamento desta obra literária.

A CGA faz este gesto de Responsabilidade Social por acreditar que o processo de edução passa pelo acesso por parte das crianças a actividades lúdicas, que são uma marca inquestionável deste livro, “A Revolta dos Instrumentos”, promovendo assim o conhecimento e a cultura, num ambiente de concórdia e harmonia.

Mais de 250 discos e livros “A Revolta dos Instrumentos” serão oferecidos a escolas primárias, instituições de ensino pré-primário, orfanatos, entre outros, como forma de contribuir para a democratização do acesso as obras de arte e a cultura, de forma genérica.

Participam do álbum oito músicos e dez actores, instrumentistas e instrumentos, nomeadamente, a timbila, o tambor, a flauta, o saxofone, o violão, o baixo, a bateria, e o piano.

Artigo anteriorFestival literário em Quelimane
Próximo artigoO Paradigma da forma dos Mabunda
É licenciado em Jornalismo, pela ESJ. Tem interesse de pesquisa no campo das artes, identidade e cultura, tendo já publicado no país e em Portugal os artigos “Ingredientes do cocktail de uma revolução estética” e “José Craveirinha e o Renascimento Negro de Harlem”. É membro da plataforma Mbenga Artes e Reflexões, desde 2014, foi jornalista na página cultural do Jornal Notícias (2016-2020) e um dos apresentadores do programa Conversas ao Meio Dia, docente de Jornalismo. Durante a formação foi monitor do Msc Isaías Fuel nas cadeiras de Jornalismo Especializado e Teorias da Comunicação. Na adolescência fez rádio, tendo sido apresentador do programa Mundo Sem Segredos, no Emissor Provincial da Rádio Moçambique de Inhambane. Fez um estágio na secção de cultura da RTP em Lisboa sob coordenação de Teresa Nicolau. Além de matérias jornalísticas, tem assinado crónicas, crítica literária, alguma dispersa de cinema e música. Escreve contos. Foi Gestor de Comunicação da Fundação Fernando Leite Couto. E actualmente, é Gestor Cultural do Centro Cultural Moçambicano-Alemão

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here