“A moda é vista como arte em Moçambique?”

“A moda é vista como arte em Moçambique?” é a pergunta que irá nortear a sessão de conversa a ter lugar amanhã pelas 16:00 horas, no Centro Cultural Franco Moçambicano, em Maputo.

Para o efeito, os estilistas, criativos e empreendedores do sector, Mary Dias e Omar Adelino serão os oradores. O debate contará com a moderação do jornalista Leonel Matusse Jr, que desde Maio conduz esta série de encontros.

O evento está integrado no programa que a Mbenga Artes e Reflexões iniciou em Maio, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, que consiste em diálogos com artistas de diferentes disciplinas com o objectivo de discutir o Estatuto do Artista.

Esta preocupação resulta da constatação de que, num contexto em que o país debate as Indústrias Culturais e Criativas, é imprescindível que os profissionais que irão materializar tenham um reconhecimento legal que os defina e proteja em função da especificidade do seu trabalho.

Em sentido estrito moda costuma se referir especificamente aos diversos estilos de vestuário que prevalecem numa dada sociedade numa dada época histórica, sistema através do qual pode-se ler o contexto político, social, sociológico de uma determinada sociedade.

Na modernidade alguns nomes como o pintor italiano Giacomo Balla propuseram que o movimento futurista atingisse o campo da Moda, lançando a ideia de uma roupa dinâmica, com cores, formas, padrões e tecidos totalmente criados por ele.

Actulmente, diferentes estilistas e modelos defendem que a moda é a arte, a olhar para o processo criativo por detrás das concepções das colecções apresentadas nas passarelas. É um em curso, ainda sem resposta.

A sessão de conversa irá, igualmente, explorar outras questões relacionadas com o mundo da moda, tais como a indústria têxtil, o lugar da moda, espaços de exposição, entre outras questões.

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