O Organismo que atribui os Óscares, anunciou os seus novos 819 membros, oriundos de 68 países e com números reforçados de mulheres e não-brancos. O realizador moçambicano de “Uma Memória em Três Atos” está na lista.
O realizador Mocambicano Inadelso Cossa foi convidado para integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que anualmente atribui os Óscares. O autor de Xilunguine – A Terra Prometida e Uma Memória em Três Atos faz parte do lote de 819 novos membros convidados a integrar a organização este ano.
Inadelso Cossa junta-se assim aos membros da organização, que anunciou quarta-feira o seu número recorde consecutivo de convidados a renovar a sua composição – 45% são mulheres e 36% não-brancos.
Para se ser admitido na Academia não existe candidatura aberta, a seleção é feita por convite fechado. Um realizador tem de cumprir pelo menos um de três critérios: ter no mínimo dois filmes realizados e pelo menos um deles lançado nos últimos dez anos e de “um calibre que, na opinião da comissão executiva, reflicta os elevados padrões da Academia”; “ter créditos como realizador de um filme nomeado para o Óscar de Melhor documentário, Melhor Filme e ou para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro”; ter-se distinguido, aos olhos da Comissão Executiva do Ramo de Realização documental, de forma única, ter merecido “mérito especial ou feito um contributo extraordinário como realizador de cinema”.
A cada ano, os mais elevados responsáveis da Academia, o seu “Board of Governors”, analisam os nomes propostos e aprovam ou não o convite a endereçar àqueles que queiram integrar as fileiras da entidade que anualmente organiza a mais celebrada festa do cinema mundial.
O Realizador e produtor Moçambicano Inadelso Cossa integra então a aclamada Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood 2020 como novo membro e põe Mocambique no mapa do Cinema e das vozes decisivas para os Oscares 2021.