Arquitectos criam ordem

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REALIZA-SE domingo, na cidade de Maputo, a eleição dos órgãos sociais da futura Ordem dos Arquitectos de Moçambique (OARQ), que é o culminar de mais de uma década a tentar erguer esta agremiação.

Entretanto, as Direcções Provinciais das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos das províncias do país acolhem o evento hoje.

Um comunicado de imprensa enviado ao “Notícias” anota que, o processo eleitoral teve início a 10 de Junho, e os resultados finais da submissão de candidaturas aos órgãos ditaram a existência de apenas uma lista para o conselho directivo da Ordem. 

Com efeito, Júlio Carrilho é o único arquitecto proposto para futuro bastonário. Na mesma lista concorre José Forjaz, referência no domínio da arquitectura e urbanismo do país e no estrangeiro, para integrar e presidir o Conselho de Ética e Deontologia Profissional da Ordem dos Arquitectos de Moçambique.

“A OARQ irá regular os aspectos do exercício da actividade profissional e sua competitividade, enquadrando os seus membros, de forma mais abrangente e organizada”, lê-se no comunicado.

Uma das missões desta Ordem será, segundo a mesma nota de imprensa, velar pela valorização dos técnicos nacionais que desempenham um papel fundamental no sector da construção, desenvolvimento urbano e rural.

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É licenciado em Jornalismo, pela ESJ. Tem interesse de pesquisa no campo das artes, identidade e cultura, tendo já publicado no país e em Portugal os artigos “Ingredientes do cocktail de uma revolução estética” e “José Craveirinha e o Renascimento Negro de Harlem”. É membro da plataforma Mbenga Artes e Reflexões, desde 2014, foi jornalista na página cultural do Jornal Notícias (2016-2020) e um dos apresentadores do programa Conversas ao Meio Dia, docente de Jornalismo. Durante a formação foi monitor do Msc Isaías Fuel nas cadeiras de Jornalismo Especializado e Teorias da Comunicação. Na adolescência fez rádio, tendo sido apresentador do programa Mundo Sem Segredos, no Emissor Provincial da Rádio Moçambique de Inhambane. Fez um estágio na secção de cultura da RTP em Lisboa sob coordenação de Teresa Nicolau. Além de matérias jornalísticas, tem assinado crónicas, crítica literária, alguma dispersa de cinema e música. Escreve contos. Foi Gestor de Comunicação da Fundação Fernando Leite Couto. E actualmente, é Gestor Cultural do Centro Cultural Moçambicano-Alemão

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