Colóquio debate economia criativa

REFLECTIR sobre o mercado de artes e indústrias culturais é o mote do colóquio sobre economia criativa, a ter lugar hoje, no Camões – Centro Cultural Português, cidade de Maputo.

O evento, organizado pela Vice-Versa, é parte da iniciativa Semana Das Artes. O colóquio conta com a participação do Observatório de Políticas Culturais em África, da UNESCO, da Associação Iverca, da Loja social e da Companhia de Teatro Gungu.

Dois temas vão nortear o debate. O primeiro será em torno do tema “Indústria Cultural e Criativa em Moçambique: financiamento, parcerias e contributo na economia” para perceber das organizações, que pensam em políticas de financiamento, para as artes e culturas, que modalidades existem, para dar imput a artistas ou organizações que trabalham na área. O outro painel virado a “Sustentabilidade nos projectos culturais: experiências, oportunidades e desafios”, quer ser uma abordagem mais prática das organizações que fazem o seu dia-a-dia nas artes e cultura.

A organização do evento apontou que a economia criativa resume-se nos processos, que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual, como principais recursos produtivos.

“A economia criativa já é uma realidade no país. Moçambique é dos que mais cresce, ao mesmo tempo que influencia a vida das novas gerações, contribuindo para a sua transformação profunda, sobretudo, se considerarmos a actividade desenvolvida em torno do património e das heranças culturais nacionais, que leva a um reforço da identidade colectiva e do espírito de defesa da memória colectiva”, refere um comunicado enviado à nossa redacção.

A Semana Das Artes é uma plataforma sociocultural, para a formação, exposição, reflexão e desenvolvimento de indústrias criativas culturais. A plataforma materializa os seus objectivos através de um conjunto de iniciativas no campo das artes e cultura na sua diversidade, desde 2017, sendo que desde este ano mantém o seu foco na arte, como factor de desenvolvimento socioeconómico, formação de jovens, emprego e desenvolvimento sustentável. 

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