“Os Masseves” cantam hoje no Pavilhão do Desportivo

“Os Masseves” reencontram-se hoje, às 20 horas, num concerto a ter lugar no Pavilhão de Desportivo de Maputo. Em palco estarão os músicos Xidiminguane, Magid Mussa, António Marcos, Hortêncio Langa e Wazimbo.

Num só palco, os “embondeiros” da música ligeira moçambicana vão exibir a bagagem de acumulada num percurso que já aposentou várias solas de sapato, nos anos de estrada. O auditório terá a oportunidade de escutar músicas que marcaram a década 1980 e 1990. E mais, existirá espaço para a execução de temas recentes.

Com efeito, Domingos Honwana, mais conhecido por Xidiminguane, para além da conversa habitual com a sua guitarra, deverá levar ao palco temas como “Nikhome Nkata”, “Frelimo”, “Kikona”, entre outros que fazem parte do seu repertório.
Nascido, a 1936, na província de Gaza, aprendeu a tocar com uma guitarra fabricada de lata e fios de pesca tendo, alguns anos depois, começado a gravar as suas músicas com a participação de Alexandre Langa e José Guimarães.

Magid Mussa, que por muito tempo esteve longe das luzes da ribalta, volta a cena. O músico, que iniciou a sua carreira, em 1974, vai levar para este concerto alguns dos temas do seu álbum ”Xikwatane”, de 1977. No seu repertório vão constar ainda temas como “Nga wonane gutsaka” e “Ussiwana”.

Energia e furor são as promessas de Wazimbo para o concerto. Nascido na província de Gaza, o vocalista do antigo grupo Silverstars e da Orquestra Marrabentar, é conhecido pela sua voz singular, o baixo que lhe é característico. O artista leva espectáculo propostas como “Nwahulwana”, “Sapateiro”, “Magumba”, “Piquenique”, “Makwero”, entre outros temas que marcaram a sua carreira.

António Marcos também vai marcar a sua presença no Pavilhão do Desportivo. O músico já integrou o projecto Mabulu. Mahengane, como é carinhosamente chamado pelos fãs, leva para este concerto temas como “Garakunya”, “Ntsantsantsa”, “Mahengane”, que vão ser acompanhadas com alguma dança, que é uma das suas marcas quando está em palco.

Hortência Langa está cena desde 1963, tocando e compondo de uma forma singular e com elevada qualidade. Começou a sua carreira tocando realejo, tendo também tocado viola de lata. Para este espectáculo promete deliciar o público com alguns dos temas que marcaram a sua carreira, como entre eles, “Queria ser Poeta”, “Lizhandzo”, “Maputo”, ”Kudakabanda” e “Gá Tsotsowolo”.

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