Shadoh homenageia Divas do neo-soul no Jardim do Franco

ShadohNo início da noite de quinta-feira, 7 de Agosto, no Jardim do Centro Cultural Franco Moçambicano (CCFM), os astros vergaram-se e deixaram a cantora Francesa, Shadoh, homenagear as estrelas do neo-Soul.


Fonte: http://www.justmusic.fr/wp-content/uploads/2013/04/Shadoh.jpgShadoh

Shadoh

Shadoh (nome tradicional costa-marfinês de origem Akan) é uma cantora Francesa que iniciou a sua trajectória musical em 2006. Na adolescência, aos 16 anos, ela inicia-se no Jazz, no colectivo Arte Funk Project. Ao longo do seu percurso, foi definindo seu estilo musical: uma mistura de Soul com influências Hip-Hop, Jazz e músicas tradicionais.

Em 2013, foi finalista do “Sankofa Soul Contest” e participante da 2ª edição do programa “The Voice” na televisão francesa. Esta jovem cantora tem em Jill Scott, Erykah Badu, Lauryn Hill como suas principais fontes de inspiração.

No palco, Shadoh fez-se acompanhar pelo guitarrista Válter Mabas para um acústico. “Para mim, a Shadoh é uma cantora talentosa, virtuosa. Uma artista de outro nível. Acompanhá-la é um prazer”, reconhece Válter. Estes dois músicos acompanharam o público para uma viagem às sonoridades neo-soul.

Para Shadoh, um acústico é uma experiência desafiadora. “Senti-me nua. Não é habitual fazer um acústico. Sou uma pessoa reservada. Me solto quando estou diante de várias pessoas e sem a banda fico desprotegida. Sou muito emocional. Tenho as emoções à flor da pele. Choro com facilidade e preciso de uma banda para me proteger”. Confessou Shadoh.

 Válter tem uma percepção diferente. “Shadoh faz bem o seu trabalho, preenche os espaços de outros instrumentistas da banda que num acústico não se fazem presentes, como um baterista”, afirma e emenda, “no acústico senti-me à vontade, pois gosto do estilo neo-soul.”.

Apesar das dificuldades, Shadoh afirma que o concerto “foi bom. Estou feliz pela minha actuação em público”. Válter acrescenta, “o público reagiu de forma positiva às músicas que tocámos”.

A plateia procurava cadeiras e o melhor ângulo para assistir ao concerto. As mesas estavam próximas. Alguns petiscavam algo. Outros respiravam o som neo-soul e inalavam cigarros. Num ambiente propício para o amor, à luz de velas o público deixava-se embalar nas músicas. os presentes “ficaram paralisados, em transe a curtir a música que tocávamos. E vibraram mais nas músicas Golden, composta por Jill Scott e To Zion de Lauryn Hill”, constata Shadoh, depois do concerto.

Shadoh revela o ingrediente especial que estas duas composições têm. “A música Golden é muito viva e excita a alegria. O tema Zione é profundo e muito espiritual, religioso”.

No concerto, ela cantou três música de Scott e Hill e uma de Erykah Badu. “As músicas de Badu têm uma componente Jazz, fusion e são difíceis de interpretar num acústico. Por isso, toquei apenas uma música dela”. No concerto, foram tocadas músicas de Destin Child, Alicia Keys, entre outras.

De referir que Shadoh já fez colaborações com músicos moçambicanos, com destaque para Hélder Gonzaga (baixo), Stélio Mondlane (bateria), o rapper Jonasse Americano (do agrupamento DRP), o saxofonista Muzila e Iveth.

Álbuns a caminho 

Shadoh tem o álbum já no forno, faltando a sua divulgação, mas isso é um processo demorado. por isso, prefere não avançar datas. Válter já tem datas para o lançamento do seu álbum. “Tenho um álbum preparado para o final deste ano. Trago nele ritmos afro-fusion e neo soul.

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