Dia internacional do Jazz

“O JAZZ É UMA FORMA DE SER E ESTAR”

Para marcar as festividades do dia internacional do jazz, a Escola de Comunicação e Arte da Universidade Eduardo Mondlane (ECA-UEM), organizou um concerto, que contou com a participação do artista Jimmy Dludlu, bem como a da banda da mesma escola,Yuth Band . Fazedores desse ritmo afirmam que, ” o jazz vem para alavancar a música moçambicana e os próprios músicos”.

Foto: belitabotelho.blogspot.com

jazz
O jazz teve origem nos estados unidos de América através da comunidade afro-americana no seculo XIX. O Dia Internacional do Jazz é celebrado a 30 de Abril. A data foi criada pela UNESCO e anunciada pelo pianista e embaixador da boa vontade da Unesco, Herbie Hancock.
O membro da banda Yuth Band, Gil Júnior, evidenciou no concerto organizado pela ECA que o jazz está associado à luta pela liberdade e a abolição da escravatura. “O jazz não é música da elite, pois para quem conhece a história dele, sabe que esta arte vem dos escravos”.
Na visão de Gil “o jazz é uma forma de ser e estar, pois é música de todos, é ritmo da rua, dos escravos.
Estudante de música na ECA, Crizalda Cirinda, compartilha da mesa ideia. “O jazz não é música de elite, mas de quem sabe ouvir e escutar. Nem todo mundo tem essa capacidade, pois é preciso conhecer a arte, entrar em contacto com ela“, defendeu a estudante sublinhando que “falta difusão dessa música”.
O membro da Yuth Band defendeu que é importante que os alunos passem pela escola de música para aprenderem regras de como o jazz se compõe.
Um dos espectadores atento do concerto, Loério Lúcio, compartilha da mesma opinião que Gil. “É preciso ter ciência na música. Faltam instrumentos para a prática do jazz e há necessidade de ter a parte técnica, como a pauta musical”, afirmou Loério acrescentando que “ Jimmy Dludlu deveria servir de inspiração, pois é um artista renomado”. 
Os participantes do concerto congratularam a iniciativa e deixaram uma mensagem de exaltação e continuidade deste ritmo.
A ECA está de parabéns por organizar este tipo de eventos, pois está a preparar estudantes que no futuro possam responder a demanda internacional“, disse Gil apelando “a todos para participarem na divulgação dessa arte, e sobretudo a escutar jazz”. Crizalda acrescentou “sejamos firmes e que haja muito trabalho, pois para nos não há limites”. Loércio concluiu, “vamos nos unir pelo bem da nossa cultura, pelo jazz e levar a cultura moçambicana aos patamares mais altos“.
 

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