15 anos da IVERCA e 5 do Museu Mafalala

A Associação IVERCA celebra 15 anos de existência e o Museu Mafalala cinco. Ambas efemérides irão conduzir a agenda do Museu ao longo de 2024, como nos descreveu Ivan Laranjeira, que dirige as duas instituições, numa breve chamada telefónica esta manhã.

“Estamos a construir a agenda deste ano a partir desses pressupostos, que são simbólicos para nós como equipa e para a comunidade mafalalina, a quem servimos, que é, aliás, a razão da nossa existência”, disse Laranjeira.

Prosseguiu referindo que prevê para Maio um evento robusto que vai marcar o dia 18, data internacionalmente dedicada aos museus, até porque desde 2023 o Museu Mafalala ocupa uma posição no Conselho Internacional de Museus (ICOM) em Moçambique, sendo Ivan vogal do Conselho de direcção.  

Mas antes, em Abril, sem revelar o nome dos rappers envolvidos este ano, irá acontecer o Runnig From The Urb, projecto que realiza em parceria com a Mac Creative Lines, tendo iniciado com Kloro e na sequência foi com os DRP.

Com datas ainda por anunciar, considerando que estamos em ano eleitoral, dependendo de como o processo correr, a IVERCA irá realizar dois roadshows, continuando desta forma o Projecto Pro-Paz, uma iniciativa cofinanciada pela União Europeia, que este ano escalou Manica.

A iniciativa surge no âmbito das acções de promoção e reforço da Paz e Reconciliação Nacional em Moçambique e no quadro do Acordo de Maputo de 6 de agosto de 2019. Neste contexto, o itinerário serão as províncias de Tete e Sofala.

“Estou a torcer para que o processo corra sem instabilidade”, disse ainda Ivan Laranjeira, esperançoso de poder, igualmente, contribuir para os festivais  Azgo e Gala Gala, bem como realizar o já tradicional Festival Mafalala. Sem deixar de lado outras actividades que irão surgir ao longo do ano.

No anúncio de reabertura, publicado nas suas páginas e canais oficiais das redes sociais, depois de um período de férias colectivas por ocasião da quadra festiva, o Museu Mafalala reafirma o trabalho que tem vindo a desenvolver.

No caso, a “ambição de ampliar a energia que nos caracteriza e, igualmente, continuar focado na exaltação da memória e do património histórico e cultural da Mafalala e, por extensão, da periferia da cidade de Maputo”.

Para este ano, lê-se ainda, é desejo de ambas instituições continuar a fortificar o laço com a comunidade da Mafalala, “a quem somos eternamente gratos pelo acolhimento e apoio quotidiano, muitas vezes expresso através da cedência de artefactos que fazem as nossas exposições, bem como depoimentos e contribuições para a pesquisa e pela apropriação das instalações”.

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