Elcides Carlos convida a uma viagem pelo jazz no palco do Franco

Como disse Shakespeare, “se a música é o alimento do amor não parem de tocar”. Assim segue Elcides Carlos, guitarrista e compositor do disco solo “Sense Of Presence”, que explora uma variedade sonora almejada por apreciadores de música.
No âmbito da promoção do seu mais recente trabalho discográfico, Elcides Carlos apresentará uma noite de concerto “Jazz Aboard”, marcado para a próxima sexta-feira, no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), cidade de Maputo.
O espectáculo vai ser uma viagem a contar com convidados especiais: o guitarrista João Cabral, o compositor e intérprete Bhaka Yafole e a cantora Lalah Mahigo.
Elcides vai se fazer acompanhar por uma nata de instrumentitas bastante conhecidos e aclamados. Na bateria estará Tony Paco; Lelas Mavie, no Baixo; Nicolau Cauneque, nos teclados; Sarmento de Cristo, no saxofone; Fernando Morte, na percussão; Sheila Malijane e Gilson Marqueza, nos coros.
Desde cedo, tentando seguir as trilhas do seu pai e irmão, Elcides se apaixonou pelas músicas instrumentais escutadas nos discos de vinil que muito eram coleccionados pelo pai.
“Ver o meu irmão a tocar despertou em mim gosto o pelo jazz” disse, avançando que “mais tarde comecei a me interessar em conhecer e aprender a tocar jazz, levando como uma profissão”.
Por ter crescido rodeado de pessoas conhecedoras de música, Elcides Carlos sempre teve muito apoio por parte da família, algo que era totalmente diferente para alguns dos seus colegas na altura.
O que os seus pais sempre prezaram foi que ele, fora gostar de música, corresse atrás de uma carreira que fosse mais estável, pois “não é fácil viver exclusivamente de música, dependendo do tipo de indústria musical que te rodeia”.
Assim, a palmilhar uma carreira já notável, não tem dúvidas: “o Jazz não morreu. Ele apenas ficou com um cheiro estranho”, diz em meio a risadas, para depois acrescentar que apenas acabou “perdendo o terreno”.
Como forma de criar engajamento neste género musical, Elcides afirma que “os fazedores do jazz precisam continuar a fazer o que eles melhor fazem, que é fazer o jazz”.
Com muito gosto nas palavras, ele afirma ter sido bom beber da experiência do professor Orlando da Conceição, que é para muitos cultores de jazz uma verdadeira escola.
“Tocar jazz é um estilo de vida, então ver um sonho materializado na forma de um disco foi muito emocionante para mim”, anota Elcides. Para o futuro, apenas deseja continuar a levar a sua música além-fronteiras.

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