Sei que é uma actriz

Eu sempre apago estas cenas do mobile mas meia volta, estou na galeria, e está lá. Claro que eu é que os baixo, na obediência ao impulso espontâneo. É habitual. Mas…o sol das 8h e tal, insensível me sova onde não têm sombra. O passo é apressado. Um gajo está sempre atrasado. Culpa. Bom, a culpa, sei lá!

A cena é que enquanto isso, nas streets está full de cops em cada esquina, ESTAMOS SEGUROS, uff!

– O riso da gaja, babo!!! – vem-me a memória.

Uns auriculares a ouvir um som nice, tipo a versão “Amazing Grace” da Orrin  Evans! Uff! Mas um gajo nem tem auriculares. A história do desaparecimento do último é muito longa. Sim, na minha foto do perfil de algumas redes estou com eles, porém acho que a sociedade entende que foto na rede social é foto na social, é um evento solene que pode não ser verdade. As vezes é só uma busca, NEM TODOS estão nessa, dos troféus dos likes, adoro, coragem, coração, e yah, aquelas reacções do Facebook mesmo. Yah.

A cena volta a memóra: O olhar dela é fulminante, tem as minhas medidas, mas ainda pretendo usar a fita métrica naquele corpo nu. Não seria como alfaiate, o que seria um desastre e já não teria estes meus dedos que fazem o copy and past de legendas brilhantes, copiadas na Google, no Pensador ou ChatGPT. Whatever. Não ia escrever legendas. Seria drástico. Uff.

Estou a caminhar.

Lá atrás. Tipo para quem está na Felipe Samuel Magaia. Na Guerra Popular, nome legítimo – muito óbvio isto. Ok. Ali o people se aperta igual nos becos da Mafalala. “As paredes” são roupas de calamidade, frutas, bolachas, amendoim torrado e neste Time aqui de Agosto umas maçarocas cozidas com o sal no ponto. Yah, pronto. E daí? Sei lá!

Flashback: Não faz isso, enquanto morde os lábios – eu digo. Sei lá, eu viajo que Frank Sinatra conheceu uma tipa a quem amar seria uma estupidez. “And then I go and spoil it all/By saying somethin’ stupid like, I love you”. [Bom, sinceras desculpas, estou ciente que está aí e yah, não me lembro do título da música e Não quero ir para o Google, Shazam, YouTube, Spotify (o free mesmo. Pronto) yah. Hoje não. É uma música dele]. O olhar, o ser, o sentir me convidam para ELA!

O cheiro do pão de lenha da Aliança, na esquina com a Ho Chi Min. O verde do quintal do MUSEU DE ARTE. A entrada vazia do Museu. [nota prévia: ALGUNS. Pronto, yah! ] Polícias municipais, em frente ao Comando, no passeio, a estacionar e me recordo que só comprei pão, queria variar, as badjia, não pode ser todos os dias. E neste perímetro não há chamussas. Não há chamussas na zona do Comando municipal, nos passeios. Mas pronto.

Tráfego no seu melhor momento para o peão. Quase não anda de tão intenso. Depende dos dias sim, da semana e do mês, sim. Mas yah, essa cena e semáforos são a cena. E num passo assim sei lá, um pouco yah, uma cena mesmo. – E este respeito pela língua que prefiro não dá nome a essa cena – uma cena nice de: as máquinas pararam para eu passar! Pfhu! Sei lá.

Com umas caretas tipo aquele Earn da série Atlanta [brutal!] no rosto, que já enquanto Child Gambino fez MANINGS no “This is America”. Música meio nostálgica para o nosso tempo líquido. Uff!

Flashback: Sei lá, eu sei que ela é atriz. E yah! Mas nem posso ouvir a voz da gaja mesmo estando alone no place.

Fogo! Tenho que comprar auriculares, djoh!

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