Candida Mata, Lalah Mahigo e Anabela Adrianopoulos fazem a agenda da FFLC

Cândida Mata partilha amanhã, às 18.00 horas, na Fundação Fernando Leite Couto (FFLC), o seu percurso e as opções que teve de modo a garantir uma carreira que já conta mais de 30 anos na dança em Moçambique.

Integrada no programa “Rostos do Índico”, na sessão, esta figura que carrega o selo do sucesso da Companhia Nacional de Canto e Dança, ao ponto da sua história se confundir com a da companhia, irá falar igualmente do ensino artístico em Moçambique.

Enquanto criadora, destaca a newsletter da FFLC, empre procurou representar as práticas culturais e ritualísticas deste país em que cada canto é incomparável ao outro. É da geração que desbravou os caminhos ainda difíceis das carreiras e profissões artísticas.

Na quinta-feira, por sua vez, subirá ao palco Lalah Mahigo para apresentar o seu álbum de estreia – cujo lançamento foi no Centro Cultural Moçambicano-Alemão -, intitulado “Kutikuma”, que traduzido para o português significa “encontrar-se”.

O álbum é composto por quinze temas, com dois interlúdios e treze canções gravadas ao vivo, nos quais transbordam referências do jazz, afro jazz, soul music, reggae, rock ‘n’ roll entre outros que contribuiram no seu percurso.

“É sem dúvidas um nome a seguir na nova geração de artistas moçambicanos, cuja música revela as suas raízes, referências e irreverência”, classifica a Fundação Fernando Leite Couto na nota de anúncio do espectáculo.

A semana encerra na sexta-feira, com o sarau “Como consagrar a simples loucura”, para o qual foram convidados Loide Nhaduco e a participação especial de Anabela Adrianopoulos. O título é retirado da obra do poeta Léo Cote para recordar que a “poesia está em tudo e em todos. Que aqueles que escrevem e cultuam a Poesia permanecem além do tempo e do corpo e sem geografias”.

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