Uma “Noite de Poesia” para aquecer a X-Hub em Maputo

A X-Hub – Incubadora de Negócios Criativos foi o local escolhido para acolher hoje, a partir das 18 horas, a segunda Noite de Poesia do ano, a caminho da 4ª edição do Festival Internacional de Poesia e Artes Performativas – Poetas D’Alma. 

O sarau cultural denominado “Poesia D’Agosto” apresenta uma curadoria multidisciplinar, ao juntar músicos: Bhaka Yafole, Melanie Anaïs, Dettie Chapelli e Ivo Machel; poetas: Taila Carrilho, Piri-piri Sakana, Paulo Matos, Alauaia e a artista plástica Jesse Jane que fará uma obra que será leiloada durante o evento.

Esta noite cumpre com o processo da realização de um dos mais notáveis festivais de África, quando o assunto é performance poética e outras artes, tendo juntado poetas e performers de quase todo o mundo por três anos consecutivos.

A primeira experiência rumo ao festival, marcado entre os dias 27 e 30 de Outubro, em vários espaços culturais, foi no Museu Mafalala, a pretexto da celebração dos 100 anos do maior poeta moçambicano José Craveirinha.

O evento da Mafalala, para além de performance, contou com uma conversa à volta da vida e obra de Craveirinha, juntando a escritora e empreendedora Tânia Tomé; o jornalista, jurista e poeta Tomás Vieira Mário; a comunicadora e declamadora Anabela Adrianópolis e o escritor Ricardo Santos.

Aliás, foi mesmo a calhar, porque, este ano, a 4ª edição do Poetas D’Alma homenageia José Craveirinha, a propósito dos 100 anos de idade que completaria no dia 28 de Maio se fosse vivo.

Durante os três anos do projecto, o festival recebeu 80 artistas de mais de 20 países diferentes, de forma integralmente presencial em 2019; 45 artistas de 14 países diferentes de forma quase totalmente virtual em 2020; e 68 artistas de 35 países diferentes em formato híbrido no ano de 2021, sendo que 15 destes artistas vieram presencialmente a Moçambique.

O Festival de Poesia e Artes Performativas Poetas D’Alma é uma iniciativa resultado de aproximadamente 20 anos do sarau Noites de Poesia, o maior e o mais antigo que acontece no solo pátrio, que todas as terceiras sextas do mês, religiosamente, juntava poetas, declamadores, músicos, artistas plásticos, sociedade civil e académicos em diversos espaços culturais em Maputo.

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