Jornalista moçambicano no Talent Press Durban

O jornalista, produtor e crítico de cinema, Hélio Nguane, vai representar Moçambique, na 14ª edição do Talent Press Durban, na vizinha África do Sul. O evento é integrado na programação Durban FilmMart Institute, que decorre virtualmente entre 16 e 25 de Julho.

A iniciativa foi criada em parceria com o Festival Internacional de Cinema de Berlim e o projeto Berlinale Talents.

Farão parte do Talent Press Durban 28 iniciativas de 16 países africanos, que apresentarão projectos de curta e longa-metragem de ficção, seriados, filmes de animações e documentários.Hélio Nguane é um dos seis críticos de cinema.

“É um privilégio estar na lista restrita de jornalistas selecionados para a iniciativa. Estar no evento é prova que meu trabalho é relevante e tem qualidade para estar neste evento de dimensão internacional. Para mim é uma oportunidade de mostrar o trabalho que tenho feito na plataforma Mbenga Artes e Reflexões. Espero aprender e fazer neste intercâmbio”, apontou.

O fundador e coordenador da plataforma Mbenga Artes e Reflexões realçou que o programa do “Talent Press Durban” tem como objectivo contribuir para a formação e treinamento de críticos de cinema que redigem sobre filmes africanos e não só. Na acção estarão jornalistas seniores do continente que vão dirigir mentorias.

O selecionado para o Durban Press talent escreve sobre as artes desde 2012, colaborou com o matutino “Notícias”, onde mantém a coluna de crónicas, Retalhos e Farrapos. Fundou e coordena a plataforma Mbenga Artes e Reflexões, um site de produção de conteúdos jornalísticos e formação de jovens.

Actualmente, Hélio Nguane é coordenador, produtor e sonorizador do programa de rádio “Cinema em Foco”, transmitido pela RDP África para todos os Países Africanos de Língua Portuguesa.

Estarão igualmente outros dois moçambicanos, Elísio Bajone e Milvia Atiana. Elísio Bajone integra este grupo com o projecto de produção do documentário inspirado nos ataques terroristas na província de Cabo Delgado intitulado “Marcas de Terrorismo”, que este ano foi um dos vencedores do Fundo do Cinema.

Milvia Atiana, por sua vez, é guionista e participa com o projecto de longa-metragem “Rosa Baila!”, que teve origem em 2016. Ao longo dos anos foi evoluindo e mudando, mas a essência da história manteve-se verdadeira. A história pretende ser um musical plenamente formado, enfatizando uma discussão contínua sobre a cultura e expressão moçambicana, através da dança e da música tradicional, mesclando com elementos mais modernos e contemporâneos.

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