Kulungwana reabre online para mostrar “Percursos Confinados”

Inaugura-se amanhã, pelas 18.00 horas, a exposição colectiva de artes plásticas “Percursos Confinados”. A mostra virtual estará patente nas páginas e canais das redes sociais da Associação Kulungwana.

O título desta exposição, que marca a reabertura das actividades expositivas da “Kulungwana”, pretende captar o que temos todos vivido nestes tempos duros e difíceis em consequência da pandemia.

Renaldo Siquisse, Ventura Mulalene Zucula, Algy Chaná Alberto de Sá, Fernando Chaleque e Isaías Simão Litsure, cinco jovens artistas moçambicanos que expoem as suas obras, têm tido uma presença regular e constante na anual Colecção Crescente, realizada igualmente pela agremiação organizadora deste projecto.

O objectivo, segundo o curador da mostra, Ulisses Oviedo, é colocar “frente a frente” vários artistas da nova geração com sinais de diferentes passos, de percursos em pleno estado de amadurecimento que facilitam a possibilidade de mostrar a memória de um trajecto feito por vários caminhos que se expressam através dos diversos recursos plásticos utilizados.

Estes artistas, prossegue, reassumem, com a emoção estética os vários modos de captar e transformar a sua realidade dentro do actual contexto, o confinamento.

“Não acodem ao explícito e nem se conformam em repetir as fórmulas apreendidas; privilegiam a surpresa, os trilhos que no caminho se descobrem com as possibilidades que os próprios materiais lhes oferecem, num jogo que nunca acaba”, lê-se no comunicado de imprensa, a citar Ulisses.

Os jovens selecionados para  “Percursos Confinados” trazem, afirma o curador, à luz um conjunto de obras pertencentes aos seus processos de produção que expressam o Espírito da sua criação, num contexto de muita, muita reflexão.

Renaldo Siquisse e Chaná de Sá integram a geração de 1980, enquanto que Ventura Mulalene Zucula, Fernando Chaleque e Isaías Simão Litsure, nasceram já na década seguinte, São formados por diferentes instituições de ensino, como a Universidade Pedagógica, a Escola Nacional de Artes Visuais e o ISARC. Têm uma presença regular em exposições colectivas.

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