Nandov no Elvi’s Bar

A banda Nandov perfumou o Elvis’s Bar com seu ritmo afro jazz cantou histórias do quotidiano. O concerto teve como convidado o coral Robert Gray, um coral de gospel.

 
Já entraste num bar às 22h e te deparaste com um grupo coral gospel? Pois é, foi este sabor diferente, a mistura de Afro Jazz e Gospel, que a Banda Nandov trouxe ao concerto. Formado em 2010, o agrupamento é composto por jovens. A voz principal pertence a Nandov, acompanhado pelas jovens Onésia, Gina e Paula no coral. Os instrumentos estão sob o domínio de Realdo na guitarra baixo, Vando na bateria, Inácio na precursão, no saxofone uma das promessas da música moçambicana Sarmento.
Para acompanhar a banda, Nandov convidou o coral Robert Gray,do qual é maestro e fundador.
Momentos antes do concerto
Os membros da banda estavam ansiosos pouco antes do concerto iniciar, sépticos quanto a recepção que teriam do público, visto que não é habitual um coral cantando num bar. “Nós preparamos um show incluindo coral. Alguns membros da banda acham que não se enquadra com o ambiente, mas vamos experimentar, se falhar, continuamos sem o coral”, disse o Director artístico da banda, Sarmento.
Apesar de já tocar há três anos na banda, o guitarrista ritmo, Elias, não escapou ao nervosismo instantes antes de subir ao palco e deliciar e ao público do Elvi’s bar esperançoso que gostaria do concerto. ” É nosso dia-a-dia. Dá sempre aquele frio na barriga. Acredito que as pessoas vão gostar, por que o que motiva o público é boa música.Vamos com coral, algo diferente em bares não tem actuando. Há três concertos nessa e as pessoas estão a aderir. ” afirmou. O guitarrista lançou críticas a comunicação social, por excluir alguns artistas em detrimento de outros. “A media falha, promove os mesmos artistas, há boas bandas no anonimato”.
Nandov gospel man
Nandov cantou junto da banda 20 faixas de sua autoria, das quais só três estavam gravadas. E ainda ofereceu ao público um sabor particular, vestindo o concerto de gospel, que é ” falar de Deus na música, este não é um estilo musical” esclareceu e foi mais além assumindo-se ” eu sou um gospel man. É certo que fugi um pouco da linha”. Nandov confessou que os concertos são sempre complicados, por envolver muita gente, banda e grupo coral. De salientar que a banda ainda está a preparar seu primeiro album.
 
Coral convence público
A casa estava cheia e a banda contagiou aos espectadores com as suas coreografias cheias de energia e animação. O concerto teve problemas de som, ouvia-se mais a banda do que a voz do Nandov.
O estudante de Engenharia Química, Edison, que foi assistir ao concerto criticou questões sonoras no concerto. “O microfone de Nandov podia estar mais alto” disse.
Aprovou a ideia do coral e deu nota positiva a iniciativa ” Essa ideia de coral, entretêm as pessoas” disse Edison.

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