Por: Pedro Pereira Lopes
Estava pronto para mudar de vida. Deixou o emprego, injusto para os seus olhos de gato mimado, e passou pela igreja, em busca de uma possível bênção do santo pastor. Mudar de vida era preciso.
Não estou. Não Vivo. Sou poeira cósmica do que existiu, disse o homem de si para consigo.
Quando o sol chegou, na manhã seguinte, o seu corpo estava hirto, o pescoço torto. Desalmado. Outro.