“Todo o país está em celebração através da cultura moçambicana”, disse esta manhã o Presidente da República, na mensagem de abertura da XI edição do Festival Nacional da Cultura, que irá decorrer até ao dia 27 do mês em curso.
Filipe Nyusi, que falou depois do seu homólogo indonésio, saudou igualmente a classe artística pela resiliência, consentimento e capacidade de abertura mostrada com as restrições forçadas pela pandemia.
A abertura decorreu no campo do Black Bulls na cidade da Matola, província de Maputo. A presente edição terá como lema “cultura, a força que une a nação rumo ao desenvolvimento”.
O evento começou com o hino nacional, desfile, bailado e discurso de abertura. Teve igualmente exposição a nível nacional de pintura, desenho, escultura, fotografia, feira e gastronomia.
O auditório e o pátio do município da Matola, cidadela da Matola, palco comunitário de Boane e Namaacha serão, a partir de amanhã, preenchidos por teatro, poesia, canto coral, ilusionismo, cinema, dança tradicional, dança contemporânea, e humor.
As peças teatrais serão exibidas por artistas de Cabo Delgado, Manica, Zambézia, província de Maputo, Inhambane, Nampula, Sofala, Tete, cidade de Maputo e Niassa, entretanto, a arte do ilusionismo será exposta por king Pepe da província de Maputo.
No mesmo dia o conselho municipal da Matola acolhe um debate com o seguinte tema “Festival Nacional da Cultura: identidade na contemporaneidade” e os palestrantes serão o Helder Juane, Belarmino Louvane e Sara Laisse.
Na sequência, haverá espetáculo musical tradicional ligeira e contemporânea. Das 16h ás 20h30min, o município da Matola, cadeia de Ndlvela e a cidadela da Matola serão preenchidos por moda, inovação da arte social, espaço infantil e oficinas artísticas.
Das 10h a 02h, na sexta, 25 de agosto, terá exposição, feira e gastronomia a nível nacional no município da Matola. Os estilistas Pinto Música, Nivaldo Thierry e Shazia ADAM farão o desfile de moda das províncias de Sofala, Nampula, Gaza, Niassa, Manica, e da cidade de Maputo.
Na cidadela da Matola e no palco comunitário da Manhiça, estarão em exibição teatro, ilusionismo, humor e stand up comedy.
O auditório do município da Matola, Boane e Manhiça, acolherão poesia, canto coral, cinema, dança tradicional e contemporânea, musica, humor, teatro, espaço infantil, oficinas artísticas.
Haverá ainda debates com seguintes os temas “A construção do preço na arte e cultura” e “A profissionalização das artes em Moçambique” com o cartunista Sérgio Zimba, CNCD-Abel Fumo e ECA/UEM-Eduardo Licchuge.
No último dia do festival, a partir das 10h até as 03h de madrugada terá muita agitação através de exposição, feira, gastronomia, moda, teatro, ilusionismo, humor, stand up comedy, poesia, canto coral cinema, dança tradicional e contemporânea, musica, inovação do ilusionismo e humor, espaço infantil e oficinas artísticas.
A cerimonia de enceramento será feito no Black Bulls na cidade da Matola. Salientar que o primeiro festival nacional da cultura foi presidida pelo primeiro Presidente Samora Machel no dia 28 de dezembro de 1980, na qual, participaram artistas das 10 províncias de Moçambique, entretanto, neste ano o festival conta 1500 artistas das 10 províncias a nível nacional.