Simpósio sobre Terra Sonâmbula: 30 anos celebrando a moçambicanidade

Como forma de celebrar os 30 anos da primeira edição do romance “Terra Sonâmbula”, de Mia Couto, escritor moçambicano, a Faculdade de Letras e Humanidades, da Universidade Licungo da Beira, em parceria com a Fundação Fernando Leite Couto, realizará, nos dias 22 e 23 de Novembro, a homenagem “Simpósio sobre Terra Sonâmbula: 30 anos celebrando a moçambicanidade.

Com vista a reflectir sobre as várias formas do saber e procurando (re) construir o pensamento literário à luz da realidade que perfura a comunicação cultural, social e sociológica, a Univerdade Licungo, reunirá académicos e intelectuais, num encontro que vai decorrer em dois moldes, presencial e online, a partir do Zoom, plataforma de reuniões.

O romance, Terra Sonâmbula, escrito por Mia Couto, conta a história de Muidinga, um menino que sofreu de amnésia e tem esperança de reecontrar os seus pais; e de Tuahir, um velho sábio que resgata toda a história do menino, ensinando-o novamente tudo sobre o mundo.

A obra apresenta caractér sociopolítico, ao demonstrar os sofrimentos causados pela guerra civil. Para além disso, valoriza a identidade nacional, ao evidenciar elementos multiculturais de Moçambique. 

“Terra Sonâmbula”, recebeu várias nomeações a nível nacional e internacional, a título de exemplo, foi galardoado com o prêmio Nacional de Ficção da Assiciação dos Escritores Moçambicanos, em 1995, e considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX, durante Feira do Livro de Zimbábue. E, em 1998, tornou-se o segundo escritor africano, eleito para a Academia Brasileira das Letras, como sócio correspondente.

Mia Couto, escritor, poeta e jornalista moçambicano, venceu o Prêmio Camões de 2013. É considerado autor da literatura contemporânea. Suas obras são caracterizada pelo resgate da tradição cultural moçambicana, através de sua escrita marcada por neologismos.

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