CCFM dá a conhecer uma obra, um artista por semana

Com o objectivo de aproximar o público dos artistas, o Centro Cultural Franco Moçambicano (CCFM), em Maputo, criou a rubrica “Uma Semana Uma Obra”, que divulga nas suas páginas das redes sociais.

A cada terça-feira, pelas 10.00 horas, o CCFM revela um artista e um trabalho assinado por este, pertencente à colecção que a instituição vem construindo na sequência das exposições que realizou ao longo dos anos.

Na estreia desta rubrica, esteve a obra de Lizette Chirrime, da exposição “A Sinfonia da Alma Liberta”, exibida sala de exposições do CCFM de 02.07 à 03.08.13.

A obra, disse Chirrime, foi concebida numa altura de muita dor, grandes desafios e conturbações. A artista plástica estava em busca de si própria e a tentar conduzir a energia desse processo “para o bom caminho”.

Lizette, como explicou, sabia que deveria seguir, só não sabia como, e foi então que veio à mente a imagem de uma moça carregando uma cruz na testa e que a mesma significava luz, a sua descoberta.

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Lizette Chirrime

Lizette Chirrime nasceu no distrito de Angoche, província de Nampula e cresceu na cidade de Maputo. Criar obras de arte usando tinta e costura sempre foi uma espécie terapia para ela.

Em 2004, foi convidada a fazer a sua primeira exposição individual, e em 2005, participou numa residência na cidade do Cabo, na África do Sul, onde vive e trabalha.

Lizette cria obras em grande escala conduzidas pelos têxteis em forma abstractas que invocam o corpo humano e à uma prática de responder a conceitos com identidade, onde refaz a sua auto-estima, o que torna a sua arte única e distintamente africana.

Ontem, o CCFM publicou a fotografia de Adiodato Gomes, intitulada “Politicamente Falando”, que integrou a exposição “Dançar – Narrativas Trípticas”, exibida de 02.04 até 30.05 2019.

“Politicamente Falando” é uma peça de dança do coreógrafo e bailarino Domingos Bié apresentada no Kinani – Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de 2015, num novo espaço e conceito denominado 4º Andar.

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Politicamente Falando 

“Dançar – Narrativas Trípticas’, foi um desafio que lancei com a Ute Fendler, como curadora, e acabou sendo um desafio para mim também, depois da Ute apresentar-me o conceito desta e outras obras”, explicou o fotógrafo.

Adiodato Gomes nasceu em Maputo a 7 de Agosto de 1972. Em 1995 iniciou a sua carreira como produtor e promotor de eventos culturais. Foi nessa época que, em consequência desta sua actividade, nasceu o seu interesse pela fotografia.

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Adiodato Gomes

Enquanto espectador de tantos momentos únicos descobriu que podia eternizá-los através da fotografia. Em 2007 participou no 34º curso de Fotografia, no Centro de Documentação e Formação Fotográfica, em Maputo, sob a orientação do decano da Fotografia Moçambicana Ricardo Rangel e de Basílio Muchate.

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