Ana Magaia distinguida com Medalha de Artes e Letras

Pelo contributo que dá para o crescimento das artes, a actriz, produtora e assistente de direcção Ana Magaia foi distinguida pelo Presidente da República, com a “Medalha de Artes e Letras”, nas comemorações da Independência.

A “Medalha de Mérito Artes e Letras”, conforme a descrição, é atribuída para valorizar os moçambicanos que, pelo seu trabalho criativo no domínio artístico ou literário, tenham contribuído no crescimento das artes e das letras, transmissão de valores culturais através da literatura, pintura, escultura, cinema, fotografia, música, dança, artesanato ou teatro, pelo significativo contributo no ensino artístico e cultural, divulgação e promoção de artes e letras moçambicanas.

Como actriz de teatro, Ana Magaia emprestou o seu talento às peças como “Xiluva”(1983), Rosita na peça “Rosita até Morrer”(1983), um monólogo de Luís Bernardo Honwana. Teve outros papeis em peças como “A Revolta da Casa dos Ídolos”, de Pepetela, “A Boa Pessoa de Sezuany”, de Bertolt Brecht, “A Companheira”, monólogo de Adolfo Gutkin.

No cinema encarou as lentes em filmes como “O Tempo dos Leopardos”, de Zdravko Velimorovic (1985), “Karingana wa Karingana”, documentário de Mário Borgneth, “Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra”, de José Carlos de Oliveira, adaptado do romance do escritor Mia Couto.

Para além de ser actriz, Ana Magaia tem outras responsabilidades no cinema; foi directora de casting nos filmes “Africa Dreaming”(1997) e “Terra sonâmbula”(2007), “A voz dos dugongos”(2001), “O Gotejar da Luz”(2002), e “Blood Diamond”(2006).

Como produtora, deu luz a vários trabalhos dentre os quais “Recursos e vida”, série sobre o Meio Ambiente, e “Língua viva”, de Gonçalo Mourão, os dois em 2000.

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