Prémios Mozal estão de volta

Está confirmada a edição deste ano dos Prémios Mozal Artes e Cultura, na sequência do lançamento oficial decorrido na tarde de ontem, no qual a Associação Kulungwana em parceria com a MOZAL reforçaram o objectivo de estimular o sector artístico nacional.

Os galardões estão destinados aos jovens profissionais do sector das artes, nas suas variadas disciplinas, avaliados por um júri constituído por gente experiente e conhecedora dos circuitos actuantes no país.

Ãs candidaturas iniciam no próximo dia 15 do mês em curso e estentendem-se até 20 de Junho do corrente ano.

“Agora vamos relançar os prémios de uma forma diferente, ou seja, agora será em formato de concurso”, esclareceu Henny Matos, Directora Executiva da Kulungwana, referindo-se ao facto de que nas edições passadas, a mesa de júri acompanhava  as actividades dos artistas sem que estes últimos se tivessem inscrito.

“Achamos importante facilitar esse processo”, prosseguiu a líder associativa justificar que desta forma se espera poder dar-se “toda a ajuda necessária a todos que tiverem dificuldades em se inscrever”.

Henny Matos esclareceu que o objectivo primário desta premiação é promover o trabalho de jovens artistas, estimulando-os a seguir uma carreira artística sólida da qual poderão emergir grandes obras e simbolos para o país, que ainda tem as suas Indústrias Culturais e Criativas em construcção.

Recordou ainda que, com a edição do presente ano, está-se a dar seguimento à parceria que existe com a Mozal de modo a materializar o projecto iniciado em 2018, entretanto intenrrompido com devido à COVID-19. Já tinham sido feitas duas premiações.

“Estamos a trabalhar para trazer o melhor da cultura no país, por isso estamos de mãos dadas com a associação para tornar isso uma realidade”, interviu Samuel Samogudo, Presidente da Mozal em Moçambique. A expectativa, prosseguiu, é que o novo formato de submissão de candidaturas chegue até as zonas mais recônditas do país, de modo a trazer para a superfície os talentos escondidos no interior, sem acesso a plataformas de divulgação.

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