Zé Pires presta “Tributos” amanhã no “Franco”

O músico moçambicano Zé Pires realiza amanhã (9), às 20h00, um concerto de homenagem a todos aqueles que fazem parte do seu percurso de 35 anos de careira.

Denominado “Tributos”, o espectáculo terá lugar no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo.

Espera-se uma noite intimista, onde os presentes irão viajar ao imaginário criativo de Zé Pires, que agora se expõe como figura-de-cartaz, depois de muitos projectos emprestados a outros artistas.

São cerca de 15 composições que serão chamadas ao palco, onde o artista estará a companhia de vozes que não passam despercebidas no panorama musical da actualidade, nomeadamente, Onésia Muholove, Sizaquiel Matlombe, Válter Mabas e Pauleta Muholove.

“Todas as músicas são dedicatórias, são factos, histórias que aconteceram na minha vida ou na vida de alguém da qual me inspirou ao escrever”, descreve Zé Pires.

Para o sucesso deste evento, Zé Pires e o seu colectivo estão em ensaios diários e intensivos, afinal, espera-se um espectáculo bastante detalhado, por isso, é importante que cada integrante da banda esteja confiante para a performance.

Para além do próprio Zé Pires, comandando com o piano, o espectáculo reúne instrumentistas de fina estampa. Hélder Gonzaga, no Baixo; Stélio Zoe, na Bateria; Carlos Madeule “Djivas”, na Guitarra; Nando Morte e Alcídio Pires, na Percussão; Castro Manganhela, no Violino; Nacito e Arsénio, no Trombone e Mahu Mucamisa, no Saxofone, preenchem o elenco, para além de outras surpresas.
É a primeira vez que Zé Pires se explora em grandes palcos, abdicando da sua posição mais recuada nos projectos musicais. “Sempre tive minha cara por trás, como na minha banda Kappadech durante muitos anos, e só recentemente tomei a decisão de assumir, dar a minha cara e poder falar e justificar as minhas obras”, assume, acrescentando que a sua carreira de três décadas e meia não previa que se tornasse, em algum dia, o rosto de um concerto, “mas hoje vejo as coisas de uma maneira diferente; também evolui para outras aberturas e hoje vejo várias possibilidades”, até porque, como admite, “um espectáculo não se limita apenas a um cantor ou um instrumentista fazer o seu espectáculo, mas existem outras formas de fazer e de levar entretenimento inteligente para o espectador.”

Durante os 35 anos de estrada, a contar a partir do primeiro dia que subiu num palco (1987), Zé Pires divide-se entre compor, arranjar, produzir e, mais recentemente, actua como director artístico de várias realizações musicais.

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