Amanhã, às 18.00 horas, no Cineclube do Centro Cultural Franco moçambicano serão exibidas duas curtas-metragens da cineasta Brasileira, Lara Lee. A primeira é intitulada “Do lixo ao luxo-Transformando Negativos em Positivos” e a segunda, cujo título é “Burquinabe Bounty: Agrecologia no Burquina Faso.”
“Do lixo ao luxo-Transformando Negativos em Positivos” estreou em 2020 e tem como palco de acção o Lesoto, país montanhoso cercado pela África do Sul. O enredo versa sobre a história de um artista que pega em materiais descartados e os transforma em acessórios e roupas exclusivos, fazendo desta forma jus ao nome da curta-metragem “Do lixo ao luxo”.
Com o trabalho do artista jovem Tereo como ponto de partida, a curta-metragem vai mostrar o amplo espírito dos artistas do Lesoto, que se socorrem da criatividade para fazer face a problemas sociais.
O filme é um incentivo para aprender com os que reinventam e reutilizam para promover mudanças positivas.
Por sua vez, o documentário “Burkinabe Bonty”, narra a resistência agrícola e a luta pela soberania alimentar em Burkina Faso, um pequeno país. A pelicula mostra como o povo Burquinabe reivindica as suas terras, defendendo tradições contra a invasão da agricultura corporativa.
Há músicos de hip-hop que revivem o espírito revolucionário de Thomas Sankara, mulheres ganhando independência económica. “Burquinabe Bounty”, mostra táticas criativas que as pessoas estão usando para retomar o controle de seus alimentos, sementes e futuro.
“Burquinabe Bounty” mostra táticas criativas que as pessoas estão usando para retomar o controle de seus alimentos, sementes e futuro. Nos dias 16 e 23 de agosto serão exibidos os filmes “Notre-Dame du Nil” de Atiq Rahimi e “Dona Raimundinha do rio Tajapuro” do cineasta Chico de Carneiro.
O programa deste mês iniciou com “Supremes” de Audrey Estrougo, a 2 de Agosto. É um filme francês que gira em torno de um grupo de amigos que acaba de chegar à França e moram em bairros desfavorecidos, onde encontram no estilo musical hip-hop uma forma expressão.
Depois da dança e do grafiti, Joy Starr e Kool Shen começaram a escrever letras de rap que retratam e por isso fervilha nos subúrbios. Os seus ritmos e seus textos tipicamente rebeldes foram rápidos em electrizar as multidões.