Bela Vida Vilas Shopping celebra Dia Internacional do Jazz

O Bela Vida Vilas Shopping promove uma noite especial para comemorar o Dia Internacional do Jazz, celebrado no dia 30 de abril. A data foi criada pela UNESCO e anunciada pelo pianista e Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Herbie Hancock, em 2012. Com a produção do Amigo do Autista, SP Tecnologies, Canto do Jazz e Langa Safety , o Bela Vida Vilas Shopping recebe no sábado (30), pelas 16H, o pianista, cantor, compositor e curador sul africano Bokani Dyer e a banda moçambicana Autism Groove.

A celebração tem uma programação especial, com a apresentação do Autism Groove, um projecto liderado por Stélio Mavimbe que convidou consagrados instrumentistas na cena jazzística do país, Stelio Mondlane (produtor musical e bateria), Thapelo Motshegwe (piano e teclado) e Dudú Stalin (guitara), com vários anos de intensa actuação no cenário musical moçambicano, ao longo da trajectória individual, estes três instrumentistas tornaram-se uma referência na música instrumental, acompanhando destacados músicos nacionais e internacionais.
Com arranjos e composições terapêuticas que exploram a riqueza, a diversidade rítmica e melódica que estimulam os autistas a novas percepções, com o objectivo de amenizar suas dificuldades e lhe propiciar maior autonomia, qualidade de vida e uma atmosfera musical marcada pelo afecto e pelo diálogo por via da música.
Na sequência da noite, é esperado um trio sul africano, liderado pelo compositor Bokani Dyer (piano e voz), Shane Cooper (Baixo) e Leagan Starchild (bateria), apresenta um estilo musical, explorando a tradição e promovendo a paisagem contemporânea do jazz SA através de suas composições.
A produção do certame, parabeniza os artistas e os amantes do estilo musical, destacando a importância de comemorar estas datas e convidou a comunidade para conhecer estas modalidades, “celebrar o Dia Internacional do Jazz, é um acontecimento histórico, a comemoração desta data tem uma representatividade muito importante. A historia do jazz fala muito sobre o papel da emancipação e da cooperação entre os povos, de lembrar que o estilo tem raízes africanas e também carrega influências europeias. Embora predominantemente negro e marginalizado em seu início (nas primeiras décadas do século 20), o jazz se consolidou como música de qualidade e agregou intérpretes e instrumentistas de diferentes classes sociais, etnias, assim como músicos vindos de diversas formações musicais. Valores como tolerância, compreensão mútua e empatia precisavam se fazer presentes”, concluiu.

Mais sobre o Dia do Jazz
A comemoração tem como objectivo lembrar a importância do gênero musical e o seu contributo na promoção de diferentes culturas e povos ao longo da história. O jazz está associado à luta pela liberdade e à abolição da escravatura.
Para promover o Dia Internacional do Jazz decorrem vários concertos de jazz, promovidos por escolas, grupos e músicos, com o intuito de apresentar à população o gênero musical. O jazz é um estilo musical que apela à criatividade e à improvisação.
Comemorado desde 2011, o Dia Internacional do Jazz foi idealizado pelo músico Herbie Hancock em reconhecimento do jazz como um meio de desenvolver e aumentar os intercâmbios culturais e de educação. A data também visa a compreensão mútua e a tolerância entre os povos. Desde sua criação é celebrada todos os anos com eventos espalhados pelo mundo.
Em novembro de 2011, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) designou oficialmente o dia 30 de abril como Dia Internacional do Jazz, para destacar o jazz e a sua capacidade de unir pessoas em todo o mundo. O Dia Internacional do Jazz é presidido e liderado pela Diretora-Geral da UNESCO Audrey Azoulay e pelo lendário pianista e compositor de jazz Herbie Hancock, também embaixador da UNESCO para o Diálogo Intercultural e Presidente do Instituto Herbie Hancock de Jazz. O Instituto é a organização sem fins lucrativos encarregue de planear, promover e produzir esta celebração anual.
O Dia Internacional do Jazz reúne comunidades, escolas, artistas, historiadores, académicos e entusiastas de jazz em todo o mundo para celebrar e aprender sobre o jazz e suas raízes, futuro e impacto; sensibilizar para a necessidade de diálogo intercultural e de compreensão mútua; e reforçar a cooperação e comunicação internacionais. Todos os anos, no dia 30 de abril, esta forma de arte internacional é reconhecida pelo seu papel na promoção da paz, do diálogo entre as culturas, da diversidade, do respeito pelos direitos humanos, da igualdade e dignidade humana e da liberdade de expressão.

Quem é Bokani Dyer
Nascido em 1986 em Gaborone, Botswana, onde muitos artistas da África do Sul, incluindo seu pai, o músico Steve Dyer, viviam no exílio durante o apartheid, Bokani Dyer voltou para a SA quando criança em 1990. Ele cresceu principalmente em Joanesburgo antes de se mudar para estudar jazz na prestigiada Universidade da Cidade do Cabo, onde se formou com distinção. Em 2009, Dyer foi vice-campeão na competição de bolsas de estudos no exterior da SAMRO (SA Music Rights Organization) e passou 3 semanas em Nova York, onde foi ensinado por Jason Moran. Em 2014, ele foi convidado para se apresentar na abertura do London Jazz Festival, bem como em um tributo ao supergrupo sul-africano The Blue Notes, liderado por Shabaka Hutchings.
Dyer gravou cinco álbuns com seu próprio nome. Seu álbum de estreia, Mirrors, foi lançado em 2010, e fornece uma forte indicação do estilo e trajetória artística que ele continua a perseguir. Emancipate the Story (2011), foi gravado durante seu tempo como Standard Bank Young Artist of the Year, como parte do prêmio, e continuou sua jornada musical, explorando a tradição e promovendo a paisagem contemporânea do jazz SA através de suas composições.

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