Mathxinguiribwa viaja entre Inhambane e Maputo no barco da escrita de Alexandre Chaúque

“Mathxinguiribwa” é um romance que se materializa entre duas cidades, Inhambane e Maputo, a primeira é onde Alexandre Chaúque, autor da obra, nasceu e reside e na segunda fez parte importante da sua carreira.

O livro a ser lançado na sexta-feira (06), às 17h30, na sede da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), Maputo, será apresentado pelo sociólogo Gulamo Tajú, docente da Universidade Eduardo Mondlane.

A obra leva como título o nome do protagonista que vai ser o pivô desta saga que, conforme o comunicado de imprensa, mantém o estilo característico do autor conhecido, sobretudo, pelas suas crónicas que roçam o fatalismo da vida.

Esta narrativa realça a cultura e a tradição Xichopi, como o escritor afirma na nota do autor. “Este livro não será mais que uma rendição ao fascínio da cultura Xchopi, aos encantos das sonoridades da língua que parece cantar na vocalização”, lê-se.

Chauque assume que uma entrega total de si ao feitiço do corpo movido pela timbila, pois não resiste a poesia das palavras ensaiadas em liberdade nas paródias.

“Mathxinguiribwa” explora, ao modo Bitonga Blues – sua obra anterior -, a descrição dos cenários e acontecimentos, com poucos recursos às falas das personagens, como se o autor quisesse convidar o leitor para viver as peripécias das personagens.

Alexandre Chaúque dedica-se ao jornalismo, à literatura e à música. Lança em 2002 o seu primeiro livro, “Inhambane Sem Badalo”, em 2007, sob estampa da AEMO publica “Bitonga Blues”, uma colectânea de crónicas antes dispersas em jornais. Em 2011 avança para a ficção narrativa publicando “Ndekeni”, uma novela laureada com o Prémio Literário 10 de Novembro, do Conselho Municipal de Maputo.

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