Assa Matusse em acústico pela Europa

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A JOVEM intérprete moçambicana Assa Matusse, esteve na Europa a realizar concertos acústicos, acompanhada por um piano.

O périplo começou no mês passado, na Noruega, onde actuou nas cidades de Oslo, Trondheim, Levanger e Mosjøen.

A cantora que se estreiou em álbum com “+Eu”, já esteve naquele país, primeiro em 2015, no âmbito do projecto Music Cross Road, e em 2017, para concertos.

Depois da Noruega, mais a sul da Europa, na península Ibérica, na semana passada, actuou no Festival Cantos na Maré, na Espanha.

No município de Pontevedra, a cantora partilhou o cartaz com figuras como a cabo-verdiana Mayra Andrade, a brasileira Bia Ferreira, a dupla portuguesa e brasileira Maria João e Pablo Lapidusas, entre outros.

O convite surgiu na sequência da participação de Assa Matusse no Mozambique Music Meeting, em 2017, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo.

“Tocar em acústico é uma responsabilidade maior”, assumiu, Assa Matusse, em entrevista exclusiva ao “Notícias”.

A jovem tem uma banda naquele país, com o qual gravou uma série de vídeos de concertos, disponíveis no Youtube.

A expectativa da “Menina do Bairro” – título de uma das suas músicas – nessa nova versão é “continuar a tocar as pessoas”, tal qual “quando estou acompanhada por uma banda”.

Revelou ser um desafio fazer estes shows em acústico, pois fazer espectáculos com banda ajuda a cobrir certas falhas que possam surgir.

Ainda em Maputo, a cantora já tinha feito alguns concertos nesse formato, mas era acompanhada por guitarra.

“É um exercício que testa a nossa capacidade, sobretudo a nível vocal”, disse, revelando que não desenvolve nenhuma técnica especial para treinar a sua voz.

Quando tentou praticar, prossegue, chegou ao palco muito estressada, pois a realidade, mostrava-se diferente.

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É licenciado em Jornalismo, pela ESJ. Tem interesse de pesquisa no campo das artes, identidade e cultura, tendo já publicado no país e em Portugal os artigos “Ingredientes do cocktail de uma revolução estética” e “José Craveirinha e o Renascimento Negro de Harlem”. É membro da plataforma Mbenga Artes e Reflexões, desde 2014, foi jornalista na página cultural do Jornal Notícias (2016-2020) e um dos apresentadores do programa Conversas ao Meio Dia, docente de Jornalismo. Durante a formação foi monitor do Msc Isaías Fuel nas cadeiras de Jornalismo Especializado e Teorias da Comunicação. Na adolescência fez rádio, tendo sido apresentador do programa Mundo Sem Segredos, no Emissor Provincial da Rádio Moçambique de Inhambane. Fez um estágio na secção de cultura da RTP em Lisboa sob coordenação de Teresa Nicolau. Além de matérias jornalísticas, tem assinado crónicas, crítica literária, alguma dispersa de cinema e música. Escreve contos. Foi Gestor de Comunicação da Fundação Fernando Leite Couto. E actualmente, é Gestor Cultural do Centro Cultural Moçambicano-Alemão

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